Liderada pelo embaixador em Hanói, Rogelio Polanco, a delegação cubana colocou flores no Mausoléu de Ho Chi Minh, esta segunda-feira, por ocasião do 135.º aniversário do nascimento de um «líder universal extraordinário», nas palavras do diplomata cubano.
Posteriormente, num parque do centro da cidade, a delegação diplomática, acompanhada por membros do Clube de Antigos Alunos Vietnamitas em Cuba, veteranos da rota Truong Son-Ho Chi Minh e representantes de organizações de solidariedade, do corpo diplomático e de autoridades locais, celebrou o 130.º aniversário da queda em combate de José Martí, apelidado de apóstolo da independência cubana.
«José Martí está na alma profunda da nossa nação. O seu pensamento emancipador e humanista constitui o fundamento primeiro da nossa identidade nacional e a base ideológica da Revolução Cubana», sublinhou Polanco, citado pela Prensa Latina, acrescentando que «os seus conceitos de pátria e humanidade ficaram para sempre fundidos na nossa doutrina e acção quotidianas».
O diplomata enalteceu ainda o precioso legado do pensamento independentista, latino-americano e anti-imperialista de Martí, bem como a extraordinária vigência da sua prédica em defesa daquilo a que chamou «equilíbrio do mundo».
Referindo-se às comemorações, no mesmo dia, dos aniversários de Ho Chi Minh e Martí, Polanco lembrou que, cinco anos antes do desaparecimento físico do Herói Nacional de Cuba, em 1895, nasceu aquele que viria a ser o «brilhante fundador e guia da independência, da libertação e da construção soberana» do Vietname.
«Nascidos em antípodas geográficos, educados em contextos históricos e culturais diferentes, comove-nos a convergência do seu pensamento anticolonialista e internacionalista, bem como o seu trabalho visionário pela unidade dos nossos povos» e a «sua conduta impecável e exemplar de elevados valores éticos», frisou.
Autoridades vietnamitas prestam tributo a Ho Chi Minh
Também na capital vietnamita, esta segunda-feira, os máximos dirigentes partidários, estatais e governamentais do país asiático prestaram tributo ao presidente Ho Chi Minh, a 135 anos do seu nascimento.
To Lam, secretário-geral do Partido Comunista do Vietname (PCV), Pham Minh Chinh, primeiro-ministro, e os presidentes da República, Luong Cuong, e da Assembleia Nacional, Tran Thanh Man, integraram a delegação que depositou flores no Mausoléu.
Segundo refere a Vietnam News Agency (VNA), os membros da delegação expressaram «gratidão infinita e profundo respeito pelos enormes contributos do presidente Ho Chi Minh para a causa revolucionária do Partido e do país».
Inspirados por esses «monumentais contributos para a causa revolucionária», os líderes do Partido e do Estado reafirmaram a sua determinação em seguir o seu caminho, «trabalhando juntos para construir um Vietname pacífico, independente, unificado, democrático e próspero que avance com passo firme em direcção ao socialismo», indica a fonte.
No mesmo contexto, a delegação também colocou flores junto Monumento de Bac Son ou Monumento aos Heróis e Mártires da guerra, em louvor dos «soldados que deram a vida pela libertação nacional, a independência, a liberdade e a felicidade do povo».
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