A paralisação foi convocada por diversas centrais sindicais, entre elas o Centro dos Sindicatos Indianos (CITU) e o Congresso de Sindicatos de Toda a Índia (AITUC), numa resposta firme às políticas de ataque aos direitos laborais e sociais impostas pelo governo de Narendra Modi.
Os trabalhadores indianos enfrentam a tentativa de destruição de direitos fundamentais. Em causa estão medidas como a privatização de serviços públicos, o desmantelamento do sistema de previdência social e a imposição de um novo código laboral que visa eliminar proteção laboral, o direito à negociação colectiva e à greve.
As centrais sindicais denunciam a agenda neoliberal do governo do BBharatiya Janata Party (BJP) ao serviço dos monopólios e das grandes corporações multinacionais, cujos lucros se alimentam da precarização e do empobrecimento da maioria da população trabalhadora.
Esta greve geral regista, desde as primeiras horas da manhã, uma forte adesão, com a acção repressiva do governo a fazer-se sentir em várias zonas do país.
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