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Trabalhadores equatorianos nas ruas pelos direitos e contra as privatizações

O protesto visou contestar leis aprovadas e outras propostas pelo executivo de Guillermo Lasso, que os trabalhadores acusam de estar a promover a privatização do património do Estado.

Manifestação em Quito contra as privatizações, em defesa dos direitos dos trabalhadores e da Educação e da Saúde públicas 
Manifestação em Quito contra as privatizações, em defesa dos direitos dos trabalhadores e da Educação e da Saúde públicas Créditos / @CEDOCUT

Dinamizada pela Frente Unitária dos Trabalhadores (FUT), a manifestação nacional, em Quito, partiu ontem à tarde da sede do Instituto Equatoriano da Segurança Social e dirigiu-se para o centro histórico, mas sem conseguir alcançar a sede da Presidência da República, uma vez que a Polícia vedou os acessos ao Palácio de Carondelet.

Trabalhadores de vários sectores exibiram cartazes e faixas e gritaram palavras de ordem em defesa dos direitos laborais e, em simultâneo, denunciado aquilo que caraterizam como a onda de privatizações do governo de Lasso.

A FUT tem sublinhado que o projecto de lei de Captação de Investimentos, apresentado pelo governo no Parlamento com carácter económico urgente e que deve voltar a ser debatido hoje, implica a privatização de sectores estratégicos e é danosa para os interesses da população.

Na véspera, dirigentes sindicais expressaram a sua oposição à venda do Banco do Pacífico e às «concessões», que significam «privatizações». Em declarações à TeleSur, José Villavicencio, vice-presidente da FUT disse que é «muito preocupante para os equatorianos a questão das zonas francas e das parcerias público-privado, porque se quer concessionar ou privatizar inclusive a Educação e a Saúde».

No mesmo sentido, criticou que se queira «exonerar do pagamento de imposto sobre rendimentos quem investe no país, durante dez, 20 ou até 40 anos».

Também o presidente da FUT na província de Pichincha, Edwin Bedoya, questionou o projecto de lei de Captação de Investimentos, porque, em seu entender, «acaba com as verbas para as áreas sociais» e conduz à «privatização de áreas estratégicas».

«Temos de dizer ao governo que não podemos vender o património do Estado, que é garantia para o futuro dos nossos filhos», frisou.

Na mobilização desta quarta-feira, estiveram professores, estudantes, funcionários municipais, trabalhadores da Empresa Eléctrica de Quito e organizações de mulheres, tendo defendido a Segurança Social, os direitos dos trabalhadores e a garantia de emprego com qualidade, num contexto de crises económicas sucessivas, agravadas pelos efeitos da pandemia.

A reivindicação de orçamento para as universidades também esteve presente no protesto, que deu sequência a acções levadas a cabo em Janeiro último.

Em declarações à Prensa Latina, Nelson Erazo, dirigente da Frente Popular, disse que representantes dos diversos sectores estarão hoje junto à Assembleia Nacional, à espera da decisão do plenário sobre o projecto de lei contestado.

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