A 1 de Janeiro, a Rússia assume a presidência do BRICS, lembrou Sergei Lavrov, esta quarta-feira, no Conselho da Federação (Senado). Acrescentou que a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do grupo terá lugar no Verão, na cidade de Nizhny Novgorod.
Na ocasião, Lavrov sublinhou que o grupo BRICS, integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, é «um dos pilares da ordem mundial multipolar emergente».
«Vamos promover uma integração fluida de novos participantes nas estruturas de trabalho do BRICS e esperamos chegar à cimeira da associação, que terá lugar na cidade de Cazã, no próximo mês de Outubro, com um conjunto de decisões políticas, de segurança, financeiras e económicas, culturais e humanitárias», acrescentou.
Segundo revela o portal tvbrics.com, «espera-se que os seis países que foram convidados para a associação possam estar presentes enquanto participantes plenos». Trata-se de Argentina, Egipto, Etiópia, Irão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
No entanto, o novo presidente argentino, Javier Milei, e membros do seu executivo deram indicações de que o país austral «não entrará no BRICS».
Em Cazã são esperados 26 líderes de diversos países, indica o portal, acrescentando que a lista de países-candidatos a tornarem-se novos parceiros do grupo será aprovada na cimeira de associação de Outubro.
Em declarações recolhidas pelo tvbrics.com, Pavel Knyazev, representante da Rússia no grupo, disse que não arrisca agora fazer qualquer prognóstico. «A cimeira de Joanesburgo incumbiu os líderes de elaborarem as modalidades da nova categoria de parceiros, além de chegarem a um acordo sobre a lista de candidatos para essa categoria», acrescentou.
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