Síria

Além da minoria alauita, também os cristãos têm sido visados pelos terroristas da Hayat Tahrir al-Sham (HTS) desde a queda do governo de Bashar al-Assad, apesar das promessas de «inclusividade».

A União do Povo Galego vê com preocupação a tomada de Damasco por terroristas islâmicos, admitindo que EUA, Grã-Bretanha, Turquia e Israel pretendem transformar a Síria num «Estado falhado». 

Numa sessão do Conselho de Segurança da ONU, várias vozes condenaram a ofensiva terrorista, pediram apoio para o país árabe e denunciaram o envolvimento dos EUA e aliados.

As Forças Armadas sírias, com o apoio da aviação russa, destruíram equipamento bélico e provocaram centenas de baixas nas fileiras extremistas, nas províncias de Alepo, Idlib e Hama.

Na madrugada de ontem, as forças sionistas bombardearam e destruíram três pontes na província síria de Homs e outra na de Tartus, consideradas «vitais» para a ligação ao Líbano.

O Grupo de Amigos em Defesa da Carta das Nações Unidas realizou esta segunda-feira uma reunião extraordinária, por videoconferência, na qual se apelou à denúncia activa do genocídio israelita na Palestina.

As descobertas realizadas por uma equipa de arqueólogos no Noroeste da Síria sugerem que a escrita alfabética pode ser cerca de 500 anos mais antiga do que as até hoje conhecidas.

O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros condenou veementemente o «horrível ataque» israelita a Palmira que esta quarta-feira provocou pelo menos 36 mortos, e criticou o Conselho de Segurança da ONU.

Forças militares norte-americanas bombardearam a província síria de Deir ez-Zor em dois dias consecutivos. Em al-Bukamal, perto da fronteira com o Iraque, provocaram pelo menos três mortos.

O ataque israelita deste domingo ao bairro de Sayyeda Zeinab, no Sul de Damasco, dá sequência a uma série de agressões recentes contra território sírio, nomeadamente nas províncias de Alepo, Idlib e Homs.

O governo sírio condenou o bombardeamento israelita desta segunda-feira contra o Sul de Damasco, sublinhando que as agressões reiteradas da entidade sionista resultam da falta de medidas contra os seus crimes.

«Estes ataques não teriam ocorrido sem o guarda-chuva e a protecção dos EUA a Israel, que age como se estivesse acima do direito internacional e da Carta das Nações Unidas», afirma Damasco.

Elementos das forças russas presentes na Síria desde 2015 a pedido de Damasco entregaram, este domingo, lotes de ajuda médica e alimentar em localidades do Sul, na província de Daraa.

A propósito do ataque israelita de domingo à noite, com um saldo superior a 50 mortos e feridos, o governo sírio critica o silêncio internacional que se mantém em relação à escalada sionista na região.

A missão arqueológica sírio-italiana no sítio arqueológico de Ebla iniciou, a semana passada, a sua primeira fase de trabalhos de escavação depois de um interregno de 13 anos, devido à guerra imposta à Síria.

Três mulheres e um homem foram hospitalizados, este domingo, depois de terem feito explodir uma mina deixada por terroristas num campo agrícola da província de Deir ez-Zor (Nordeste da Síria).

Numa sessão em que também exigiu a saída das tropas dos EUA da Síria, al-Hakam Dandi disse ao Conselho de Segurança que «a escalada dos crimes israelitas» terá repercussões no Médio Oriente e no mundo.