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Quase 40 detidos na Cisjordânia ocupada em dois dias

As forças israelitas de ocupação detiveram pelo menos 38 palestinianos entre segunda e terça-feira. Segundo a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos, este ano o número de detidos é superior a 3370.

Forças de ocupação prendem um jovem palestiniano na Cisjordânia (imagem de arquivo) 
Forças de ocupação prendem um jovem palestiniano na Cisjordânia (imagem de arquivo) Créditos / PressTV

Em raides levados a cabo em vários pontos dos territórios ocupados, as forças israelitas prenderam, esta madrugada e manhã, pelo menos 14 palestinianos, segundo revelaram várias fontes à agência Wafa.

Houve detenções em Tamoun, Tulkarem, Qabatiya e Nablus (Norte da Cisjordânia), Belém (Sul) e al-Isawiyya (Jerusalém Oriental ocupada).

Ontem, refere a Wafa com base nos dados divulgados pela Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos (SPP), as forças de ocupação prenderam pelo menos 24 pessoas, incluindo um menor de 16 anos e dois homens com mais de 60 anos.

A maior parte das detenções teve lugar na aldeia de al-Mughayyer, perto de Ramallah, que permanece sob cerco militar há 25 dias. Desde então, indica a SPP, 45 pessoas foram detidas na aldeia, embora a maioria tenha sido entretanto libertada.

Outro alvo frequente de detenções é o campo de refugiados de Aqbat Jabr (província de Jericó). De acordo com a SPP, no decorrer de campanhas sistemáticas de detenção já foram ali presas 180 pessoas, quatro das quais ontem.

A organização de defesa dos direitos dos presos disse que, desde o início do ano, foram detidas pelas tropas israelitas mais de 3370 pessoas nos territórios ocupados.

Diplomacia palestiniana condena brutalidade israelita contra crianças

Num comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Palestina acusou Israel de perpetrar «os crimes mais graves» contra as crianças, «incluindo matar e mutilar, prender e deter», entre muitos outros «traumas».

Neste contexto, lamentou a mais recente «vítima da brutalidade israelita», um menino de três anos, identificado como Mohammed Haitham Ibrahim Tamimi, da aldeia de Nabi Saleh, que faleceu, ontem, depois de ter sido atingido na cabeça, na quinta-feira, por «fogo real disparado deliberadamente pelas forças de ocupação».

Lembrando que Mohammed é a vigésima criança palestiniana assassinada a tiro pelo regime sionista em 2023, o Ministério afirma que «Israel não está apenas a matar crianças palestinianas, mas está a privá-las dos seus direitos humanos fundamentais, dificultando o seu acesso à educação, deslocando-os à força de suas casas, detendo-os e torturando-os, e negando-lhes o seu direito à vida».

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