O responsável governamental pediu às Nações Unidas e organizações humanitárias internacionais que condenem este «crime escandaloso» e protejam o povo palestiniano, à luz da escalada israelita nos assassinatos de jovens e crianças palestinianos, refere a agência WAFA.
Shtayyeh alertou para as repercussões das políticas israelitas de assassinato, limpeza étnica, demolição de casas e apropriação de terras e outras propriedades, que aumentaram nos últimos tempos.
As declarações do primeiro-ministro palestiniano seguiram-se ao raide do Exército israelita, esta madrugada, na cidade de Jenin e no seu campo de refugiados, onde foram mortos a tiro Saleh al-Ammar, Raed Abu Saif, Nour Jarrar e Amjad Husienieh, segundo confirmaram fontes médicas e locais. Os corpos de Jarrar e Husienieh foram levados pelas forças de ocupação.
De acordo com o Palestinian Information Center (Palinfo), registaram-se fortes confrontos entre as forças israelitas e elementos da resistência palestiniana, durante os quais foram ouvidas fortes explosões e trocas de tiros.
Também se registaram confrontos entre jovens não armados e as tropas israelitas, durante uma operação em que, denunciam as fontes locais, as forças de ocupação disparam fogo real de forma maciça, «para fazer o maior número de vítimas possível».
O Palinfo refere ainda que, de acordo com a imprensa hebraica, esta operação estava a ser preparada há algum tempo, uma vez que as forças de ocupação são sistematicamente confrontadas com a oposição de elementos da resistência durante as incursões nocturnas na cidade de Jenin e no seu campo de refugiados.