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|Nicarágua

Parlamento da Nicarágua celebra o Dia do Trabalhador da Saúde

Na sede do Poder Legislativo, recordou-se a reintegração de milhares de trabalhadores do sector, despedidos durante a ditadura de Somoza, e o papel essencial que hoje assumem no sistema público e universal.

Créditos / el19digital.com

A Assembleia Nacional da Nicarágua comemorou, esta terça-feira, o Dia do Trabalhador da Saúde, dando ênfase ao papel fundamental que este sector desempenha no desenvolvimento do modelo familiar e comunitário promovido pelo governo sandinista.

Na sede do Parlamento, o seu presidente, Gustavo Porras, lembrou que, a 8 de Agosto de 1979, há 44 anos, o comandante Daniel Ortega, na qualidade de coordenador da Junta do Governo de Reconstrução Nacional, convidou os trabalhadores da Saúde despedidos pela ditadura somozista a reintegrarem os seus postos.

Porras sublinhou a importância desta data, tendo referido que, durante o período somozista, foram despedidos 80% dos trabalhadores do sector.

«Ou seja, praticamente, de cada 100 trabalhadores, apenas 20 ficaram a trabalhar», disse, recordando os despedimentos massivos subsequentes às greves dos anos 70, em especial a de 1978, refere o portal el19digital.com.

Por seu lado, o deputado e médico Victor Treminio, lembrando que a 8 de Agosto se celebra a reintegração de milhares de trabalhadores da Saúde despedidos pela ditadura que os EUA apoiavam, sublinhou que «ser trabalhador da Saúde nos tempos do somozismo não era fácil, pois, além da perseguição que se verificava nos centros de saúde, […] o mais difícil era sentir da forma mais dura e palpável a pobreza e a falta de esperança da população que chegava» a essas unidades.

Então, lembrou o deputado, a taxa de morte materna era uma das mais altas da América Latina e do mundo.

«Era uma realidade dura, que conduzia à única conclusão possível, a de que, com a ditadura somozista no poder, não haveria soluções, nem medicamentos, acções preventivas, alimentos, nem condições sanitárias – apenas sofrimento e morte para o povo», frisou.

Neste sentido, defendeu que, então, «só a luta armada de todos os sectores poderia fazer com que a Nicarágua fosse livre e pudesse haver redenção para os oprimidos», como ocorreu após o triunfo da Revolução sandinista.

Assim, durante a sessão, recordou-se a criação, em Maio de 1974, da Federação dos Trabalhadores da Saúde, como expressão da unidade dos trabalhadores na luta contra o somozismo, que teve expressão nas greves de 1974, 1975 e 1978.

Hoje, o país centro-americano conta com um sistema público, universal, gratuito e inclusivo, no âmbito do qual são desenvolvidos vários programas, de modo a permitir que os médicos cheguem aos locais mais recônditos.

Os investimentos no sector da saúde estão entre as prioridades do executivo sandinista, que apostou na construção de uma moderna rede hospitalar, que é também a maior da América Central.

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