O director-geral dos Serviços de Saúde, Óscar Vásquez, disse à imprensa que o investimento nos novos equipamentos ascende a 41 milhões de córdobas (mais de 958 mil euros), visando assegurar a prestação de um serviço mais ágil, eficiente e oportuno à população.
«Estamos a proceder à entrega de 19 ambulâncias para melhorar o transporte sanitário, o transporte de pessoas em situações de urgência», explicou Vásquez.
«Isto contribuirá para dar uma resposta mais rápida e eficiente às chamadas de emergência da população», acrescentou, citado pelo portal el19digital.com.
Das novas unidades entregues – precisou –, 17 destinam-se à Central de Ambulâncias em Manágua, enquanto as outras duas irão reforçar a resposta a emergências no Hospital Primário de San Rafael del Sur e no Hospital Solidaridad, na capital.
As ambulâncias contam com rede de distribuição de oxigénio, sistema eléctrico interno e capacidade para ligar equipamentos como ventiladores mecânicos e monitores de sinais vitais, permitindo prestar cuidados pré-hospitalares de qualidade a pacientes em estado grave.
«Estamos a reforçar a capacidade de resposta a situações de emergência, garantindo o transporte de pacientes com comodidade e segurança, e assegurando um serviço ininterrupto, 24 horas por dia», destacou o director-geral de Serviços de Saúde.
Por seu lado, a coordenadora da Central de Ambulâncias, Nora Guido, destacou o empenho do pessoal de saúde na missão de prestar cuidados imediatos à população, preservando a vida.
«O nosso compromisso com o governo é o de levar os cuidados pré-hospitalares a todas as pessoas que deles necessitem», disse.
Saúde como prioridade para os executivos da Frente Sandinista
Com a entrega das ambulâncias, o Ministério da Saúde (Minsa) reafirma a política de reforço do sistema público de saúde e de melhoria das suas infra-estruturas, com o intuito de garantir a prestação de cuidados de saúde «dignos, oportunos, gratuitos e de qualidade» a todos os nicaraguenses.
Recorde-se que desde o regresso da Frente Sandinista ao poder, há 18 anos, a Saúde tem sido uma das prioridades dos executivos do país centro-americano, que combateram a privatização dos serviços públicos promovida por 16 anos de governos neoliberais, visando restituir aos nicaraguenses o direito à saúde pública.
A aposta na construção de infra-estruturas tem sido evidente. De acordo com números oficiais, nos últimos 18 anos foram construídos 44 hospitais no país, o que representa um aumento de 133% da rede hospitalar.
Até ao fim deste ano, estão ainda previstas a inauguração de quatro novos hospitais e a reabilitação de outros dois.
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