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Organização estudantil indiana reafirma apoio ao povo palestiniano

Uma delegação da Federação dos Estudantes da Índia (SFI) expressou ao embaixador da Palestina em Nova Déli a solidariedade com o seu povo e contra as atrocidades do regime de apartheid israelita.

Destruição provocada pelos bombardeamentos israelitas em Khan Younis, na Faixa de Gaza 
Créditos / PressTV

A iniciativa foi divulgada por dirigentes da SFI no Twitter (X), para reafirmar o seu apoio ao povo palestiniano, que, na Cisjordânia e no pequeno enclave de Gaza, sofre «as atrocidades do ocupante israelita».

Mayukh Biswas, secretário-geral da SFI, divulgou a iniciativa junto de Abu al-Haija, embaixador da Palestina na capital indiana, e expressou a sua preocupação com «o derramamento de sangue na região», onde as forças de Telavive bombardeiam de forma indiscriminada a Faixa de Gaza e promovem um cerco total ao território, como represália pela ofensiva iniciada no sábado por diversas facções da resistência, especialmente pela ala militar do movimento palestiniano Hamas.

Dirigentes da Federação dos Estudantes da Índia junto do embaixador da Palestina em Nova Déli / @VP_Sanu

«Israel devia pôr fim à ocupação dos territórios palestinianos», escreveu, por seu lado, V. P. Sanu, presidente da organização juvenil de esquerda. «Um regime de apartheid que não respeite o direito internacional não trará a paz», acrescentou, antes de se referir ao encontro com o embaixador em Nova Déli.

Da mesma forma, o vice-presidente da SFI, Nitheesh Narayanan, referiu-se à solidariedade expressa «com a Palestina contra a ocupação israelita» e defendeu que «a paz é um direito universal, e que esse direito tem sido negado ao povo palestiniano na sua terra há décadas pelo Estado de apartheid de Israel».

Numa declaração emitida recentemente, o Partido Comunista da Índia (Marxista) exigiu o respeito pelas resoluções estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) com vista a garantir os direitos dos palestinianos.

«A ONU deve garantir os direitos legítimos do povo palestiniano a um Estado, a retirada de todos os colonatos e ocupações dos territórios palestinianos», afirmou o PCI(M), ao mesmo tempo que apelou ao fim imediato da violência na região, por cuja escalada responsabilizou em grande medida o actual primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (UNOCHA, na sigla inglesa), revelou que mais de mais de 423 mil palestinianos tiveram de abandonar as suas casas na Faixa de Casa devido aos bombardeamentos israelitas.

Por seu lado, o Ministério palestiniano da Saúde informou, ontem ao fim do dia, que o número de mortos palestinianos na actual ofensiva era de 1569 (32 na Cisjordânia ocupada), enquanto os feridos eram 7212 (mais de 600 na Cisjordânia).

Entretanto os bombardeamentos contra o enclave costeiro e os ataques na Margem Ocidental ocupada prosseguiram esta noite e madrugada, pelo que uma nova actualização de dados oficial deve fazer subir os números apresentados ontem à noite.

Prensa Latina e Al Mayadeen indicam que o Exército israelita mandou evacuar mais de um milhão de residentes palestinianos no Norte da Faixa de Gaza, ordem que, segundo a agência cubana, faz prever uma invasão terrestre do pequeno enclave, onde vivem mais de dois milhões de pessoas e de onde, no sábado, grupos da resistência lançaram a operação «Dilúvio de al-Aqsa» contra territórios ocupados em 1948, que provocou pelo menos 1300 mortos entre os israelitas.

Em comunicado, as Nações Unidas criticaram a ordem de evacuação, tendo apelado «veementemente para que qualquer ordem deste tipo, se for confirmada, seja anulada, evitando o que podia transformar o que já é uma tragédia numa situação calamitosa».

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