De todas as intervenções cirúrgicas realizadas, 50 mil incidiram em pacientes afectados por cataratas. A directora do centro, Sandra Medina, disse aos jornalistas que, desde a entrada em funcionamento do hospital, em 2007, deixou de haver casos de perda de visão motivados pela doença referida.
Neste hospital, onde trabalha uma brigada médica de especialistas cubanos, realizam-se todos os meses cerca de 600 intervenções cirúrgicas, sendo ainda atendidos no serviço de consultas 4500 pacientes filiados na Administração dos Serviços de Saúde do Estado (ASSE), explicou a directora, citada pela Prensa Latina.
Salientando que o centro hospitalar constitui uma referência a nível nacional no tratamento de patologias oftalmológicas e que dispõe de equipamento de alta tecnologia, Medina disse ainda que, última década, ali receberam atendimento mais 450 mil uruguaios com baixos recursos e que 175 mil ali foram examinados.
Sobre as perspectivas futuras da instituição hospitalar, a especialista uruguaia, disse ser seu objectivo chegar a todo o país, por via da abertura de pólos regionais para o atendimento aos pacientes, nos quais não serão tratadas todas as patologias, mas onde serão realizadas as cirurgias mais comuns.
A Operação Milagre chegou ao Uruguai em 2005 como parte de um acordo com Cuba para reverter a primeira causa de cegueira reversível no país, as cataratas. O Hospital Oftalmológico José Martí começou a funcionar em Novembro de 2007, com a colaboração de técnicos cubanos.
O projecto humanitário Missão Milagre ou Operação Milagre foi instituído em 2004, por iniciativa dos governos de Cuba e da Venezuela, no âmbito dos programas de integração dos povos da América Latina, com o propósito de tornar possível que pessoas com baixos recursos sejam operadas a diversos problemas de carácter oftalmológico.
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