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O mundo novamente com Cuba e Israel outra vez com os EUA

A Ilha voltou a alcançar uma vitória na luta que mantém contra o bloqueio norte-americano, obtendo o apoio esmagador (185 votos) à resolução que apresentou na Assembleia Geral da ONU.

A Assembleia Geral da ONU voltou a mostrar uma oposição esmagadora ao cerco imposto pelos EUA a Cuba 
A Assembleia Geral da ONU voltou a mostrar uma oposição esmagadora ao cerco imposto pelos EUA a Cuba Créditos / Prensa Latina

Estados Unidos e Israel – o fiel aliado – foram os únicos países que votaram contra o texto sobre a necessidade de pôr fim ao cerco a Cuba, apresentado, pela 30.ª vez, no 77.º período de sessões na Assembleia Geral das Nações Unidas. Brasil e Ucrânia abstiveram-se.

A votação desta quinta-feira foi antecedida pelos discursos de representantes de múltiplos países e organizações regionais, que, desde o dia anterior, vincaram a importância de acabar com a política do cerco económico, comercial e financeiro, que sobreviveu a 11 administrações da Casa Branca e é classificada como o principal obstáculo ao desenvolvimento do país caribenho.

Painel com o resultado da votação da resolução apresentada por Cuba sobre a necessidade de pôr fim ao bloqueio / PL

Ao intervir, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba, Bruno Rodríguez, sublinhou que o bloqueio procura infligir o máximo dano possível às famílias cubanas, que se trata de uma medida «cruel e desumana», e que constitui um acto de guerra económica para destruir a capacidade do país de dar resposta às necessidades da população.

«Deixem Cuba em paz. Cada família cubana estaria melhor sem bloqueio. Os Estados Unidos seriam um país melhor sem o bloqueio. O mundo seria melhor sem o bloqueio», frisou, citado pela Prensa Latina.

Lembrando que, desde 2019, a Casa Branca levou o cerco à Ilha para uma nova dimensão, «mais cruel», o diplomata destacou que, nos primeiros 14 meses da administração de Joseph Biden, os danos ascenderam a 6,3 mil milhões de dólares, o que equivale a mais de 15 milhões de dólares por dia.

Neste sentido, referiu que o bloqueio «cria as condições que alimentam as migrações irregulares, desordenadas e inseguras, a dolorosa separação das famílias, e contribui para o crime do tráfico de seres humanos».

Rodríguez referiu-se igualmente ao impacto extraterritorial desta política de asfixia, que «fere a soberania dos países das Nações Unidas, sanciona os seus empresários e impede o acesso aos seus portos dos barcos de terceiros que atracaram em Cuba».

A resolução agora aprovada junta-se às 29 que mereceram o apoio da grande maioria dos países na Assembleia Geral das Nações Unidas desde 1992 – só em 2020 Cuba não levou o texto ao plenário, devido à pandemia de Covid-19.

Na votação sobre a resolução proposta a 23 de Junho do ano passado, 184 países mostraram-se a favor da eliminação do cerco, dois contra (Estados Unidos e Israel) e três abstiveram-se (Brasil, Ucrânia e Colômbia).

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