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|Líbano

«EUA aliciaram Hezbollah para renunciar à resistência»

Depois de várias tentativas falhadas de aniquilar o movimento de resistência libanês, os EUA procuraram arredar o Hezbollah do caminho com ofertas milionárias de dinheiro.

Forças das Nações Unidas junto a um ponto da fronteira com Israel no Sul do Líbano. Nos mastros vêem-se bandeiras do Hezbollah, do Líbano e, ao centro, da Palestina
Forças das Nações Unidas junto a um ponto da fronteira com Israel no Sul do Líbano. Nos mastros vêem-se bandeiras do Hezbollah, do Líbano e, ao centro, da PalestinaCréditos / Andrew McConnell

Sayyed Hassan Nasrallah afirmou este domingo que os EUA, Israel e os seus aliados regionais «têm conspirado contra o movimento de resistência desde que, em 2000, o Sul do Líbano foi libertado da ocupação israelita».

As declarações do secretário-geral do Hezbollah, transmitidas pela cadeia televisiva Al-Manar, foram proferidas este domingo num comício eleitoral na cidade de Nabatiyeh, no Sul do País. As eleições parlamentares libanesas estão marcadas para dia 6 de Maio.

«Na sequência da vitória de 2000 sobre o inimigo israelita, este percebeu, tal como os Estados Unidos, que o verdadeiro poder do Líbano reside na sua resistência, que conseguiu forçar o termo da ocupação israelita – que durava desde meados dos anos 80 – sem quaisquer condições», afirmou, citado pela Press TV.

De acordo com Nasrallah, o então vice-presidente norte-americano, Dick Cheney, terá atribuído ao jornalista americano-libanês George Nader a missão de apresentar uma oferta ao Hezbollah que levasse este movimento a renunciar à resistência e a cooperar com Israel.

A oferta de milhares de milhões de dólares foi repetida pelos norte-americanos e realizada também por algumas potências ocidentais após a retirada das tropas sírias do Líbano, em 2005, numa tentativa de desarmar o Hezbollah.

Gorada a tentativa de aliciamento, no ano seguinte os israelitas voltaram a invadir o Líbano – e voltaram a ser derrotados pela resistência libanesa.

Nasrallah, que enalteceu a luta do povo palestiniano contra as forças ocupantes israelitas, chamou a atenção para as várias tentativas de fomentar a discórdia no país, incluindo um conflito entre o Exército libanês e o Hezbollah, sublinhando que o exército é «a garantia da resistência» no Líbano.

Salientando que o «principal objectivo da guerra contra a Síria é minar o eixo da resistência na região», Sayyed Nasrallah disse ainda que «o inimigo israelita é o primeiro desafio que o povo do Sul do Líbano e de Bekaa Ocidental enfrentam».

Israel continua a construir o muro fronteiriço

Também no domingo, responsáveis da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL na sigla em inglês) confirmaram que Israel prossegue a construção de um muro na fronteira com o Líbano.

O ministro libanês da Defesa, Yacoub Sarraf, denunciou em comunicado a construção do muro, bem como as repetidas violações, por parte de Israel, do espaço aéreo libanês. As autoridades libanesas afirmam que o muro viola a sua soberania, uma vez que atravessa o seu território nacional.

No comunicado, o ministro pede à comunidade internacional que «esteja ao lado do Líbano para vergar a arrogância israelita... que mina a segurança e a estabilidade» [do país].

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