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|País Basco

Milhares nas ruas do País Basco contra o desmantelamento da Saúde pública

Com o lema «Salvemos o Osakidetza», milhares de pessoas manifestaram-se em Bilbau, Vitória-Gasteiz e Donostia, este sábado, em defesa do sistema público de saúde.

Manifestação contra o desmantelamento do Osakidetza (sistema público de saúde basco), em Gasteiz, a 25 de Fevereiro de 2023 
Manifestação contra o desmantelamento do Osakidetza (sistema público de saúde basco), em Gasteiz, a 25 de Fevereiro de 2023 Créditos / LAB

As mobilizações foram convocadas por SATSE, ELA, LAB, SME, CCOO e UGT – os sindicatos com representação no sector – pela urgência de defender o Osakidetza (sistema público de saúde basco), de denunciar o seu desmantelamento, bem como o agravamento constante das condições dos trabalhadores.

Amaia Mayor, do SATSE, disse à imprensa que os trabalhadores se vão continuar a mobilizar enquanto não existir um compromisso da parte do governo de Gasteiz «para mudar as coisas», tendo denunciado que as negociações com o Departamento da Saúde «estão bloqueadas» porque o governo basco assim o quer.

O Osakidetza encontra-se entre as principais preocupações das pessoas, porque «se nota que o serviço é pior», disse Mayor à eitb.eus, criticando a elevada precariedade e defendendo a estabilidade no emprego.

Manifestação em Bilbau em defesa da Saúde pública / LAB

O sindicato LAB valorizou as grandes manifestações nas três capitais da Comunidade Autónoma Basca, onde se deixou clara a oposição às medidas que «conduzem à privatização e ao desmantelamento do serviço público».

Ana Tere Álvarez, delegada do LAB, exigiu o fim dos «cortes» no sector e criticou a «má gestão do Departamento da Saúde, que se traduz no desmantelamento da Saúde pública».

Para o sindicato, trata-se de um movimento «orquestrado» para fazer com que o sistema público «não funcione» e para acabar «com a nossa saúde de forma deliberada». Em sentido inverso, exige que o governo basco coloque os meios à disposição para «garantir um sistema de qualidade».

Por seu lado, a representante do ELA Esther Saavedra defendeu a necessidade de tomar decisões para resolver «problemas estruturais», tendo pedido «vontade política» e mais investimento. «Os passos que se estão a dar vão no sentido contrário, com um investimento inferior à média europeia e à do Estado, enquanto a contratação de seguros privados não pára de aumentar», criticou.

À eitb.eus, disse ainda que por trás da «falta de médicos» estão as «precárias condições de trabalho», sublinhando que os trabalhadores do Osakidetza têm condições laborais precárias em todas as categorias.

Alertou ainda para problemas como sobrecarga de trabalho sistemática, a falta de cobertura das baixas, reformas e outras ausências, e uma perda de poder de compra de cerca de 20% nos últimos anos.

Representantes de alguns partidos políticos progressistas fizeram-se representar nas mobilizações, bem como o movimento de Pensionistas de Euskal Herria, que exigiu ao governo basco uma saída para problemas «tão graves» como aqueles que o Osakidetza sofre.

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