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Lula livre arrasa Bolsonaro

Lula da Silva discursou este sábado à porta do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Paulo. Arrasou a política económica e social de Bolsonaro e quer que se volte a governar «para o povo mais necessitado».

Uma multidão entusiasmada aguardava este sábado Lula da Silva em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo de Campo (São Paulo), onde o metalúrgico e sindicalista iniciou a sua luta contra a ditadura militar, para o primeiro comício do ex-presidente em liberdade.

Lula proferiu um discurso contundente contra Jair Bolsonaro, em particular, segundo o portal Brasil de Fato, contra as medidas neoliberais e o comportamento reaccionário do actual presidente, e defendeu as medidas de melhor distribuição da renda nacional lançadas durante o seu governo, que retiraram da miséria milhões de brasileiros.

Convocando a mobilização popular contra a política anti-social da direita, Lula da Silva afirmou: «Não tem ninguém que conserte esse país, se vocês não quiserem consertar. Não adianta ficar com medo das ameaças que ele faz na TV, que vai ter miliciano, que vai ter AI-5». «Esse país», continuou, «é de 210 milhões de habitantes, e não podemos permitir que os milicianos acabem com esse país que construímos».

Para o ex-presidente, Bolsonaro e o seu guru económico, Paulo Guedes, não têm capacidade para dar resposta à economia do país: «o que vejo é que o povo ficou mais pobre, com menos saúde, menos casa, menos emprego». Depois de referir que «mais de 40 milhões, 50% da população, ganha 423 reais por mês», desafiou o actual presidente a fazer «o que vocês fazem: pegar 423 reais e sustentar a família, pagar transporte para trabalhar. Queria que ele fosse pro médico, comprar remédio. Eu acho que não tem outro jeito», argumentou.

Abordando a questão da reforma da previdência, uma das medidas mais gravosas de Bolsonaro, Lula pôs em causa a moral do governante: «Quero saber porque esse cidadão que se aposentou muito jovem quis tirar a aposentadoria do povo brasileiro. Quero saber porque esse cidadão que nunca ganhou salário mínimo quer congelar o salário, que nunca teve a carteira profissional azul quer criar a carteira verde amarela que vai [resultar em] empregos intermitentes». Para o ex-governante, está-se a apresentar «um projecto económico que vai empobrecer cada vez mais a sociedade brasileira».

Relembrando as políticas afirmativas do seu governo, Lula afirmou que «a única coisa que me motiva, nesse país, é que nós já provámos que é possível governar para o povo mais necessitado. É possível colocar pobre na universidade, o povo nas escolas técnicas. Provámos que em 12 anos gerámos 22 milhões de empregos com carteira assinada», apontou.
 

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