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Israel abre a «Estrada do Apartheid» em Jerusalém

Israel abriu a Estrada 4370 em Jerusalém, separando os palestinianos dos colonos provenientes de colonatos judaicos ilegais na Cisjordânia ocupada. Estes últimos têm o acesso facilitado à cidade.

A «Estrada do Apartheid», na Margem Ocidental ocupada, junto a Jerusalém
A «Estrada do Apartheid», na Margem Ocidental ocupada, junto a JerusalémCréditos / MPPM

A Estrada 4370, que tem sido chamada «Estrada do Apartheid», é dividida ao meio por um muro alto, com cerca de oito metros de altura; o lado ocidental da rodovia serve os palestinianos, que não podem entrar em Jerusalém, e o lado oriental serve os colonos israelitas, informa a agência Ma'an, reportando-se à informação divulgada pelo jornal israelita Haaretz na sua edição de ontem.

A mesma fonte revela que a Margem Ocidental ocupada tem muitas estradas segregadas, mas esta é a primeira dividida por um muro em toda a sua extensão. Financiada pelo Ministério dos Transportes de Israel, a estrada foi construída há mais de dez anos, mas permaneceu fechada devido a um diferendo entre o Exército e a Polícia israelitas sobre quem forneceria o pessoal para um novo checkpoint [posto de controlo] aberto por causa da estrada – que foi renovada recentemente.

Os utilizadores da rodovia deverão ser, na sua maioria, colonos israelitas que vivem a norte de Jerusalém. Os condutores do lado palestiniano poderão contornar Jerusalém sem terem de entrar na cidade, indica ainda a agência Ma'an.

A propósito da inauguração da estrada, o ministro israelita da Segurança Pública, Gilad Erdan, declarou que se trata de «uma das muitas medidas […] para fortalecer a soberania [israelita] na área» e que continuará «a trabalhar para expandir a soberania israelita em toda a região», refere na sua página o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).

«A estrada agora aberta é uma maneira de integrar ainda mais o território de Israel e os colonatos israelitas ilegais na Cisjordânia ocupada», denuncia o MPPM, sublinhando que uma das muitas formas da «anexação rastejante» do território palestiniano ocupado que Israel põe em prática há muito é o alargamento da chamada «Jerusalém metropolitana».

Ao integrar nessa «área metropolitana» zonas da Margem Ocidental ocupada, Israel pretende judaizar totalmente a cidade e separá-la do resto do território palestiniano, «de forma a tornar impossível que Jerusalém Oriental se torne a capital de um futuro Estado palestiniano independente», afirma o MPPM.

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