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Intelectual cubano alerta para os perigos da colonização cultural

O intelectual cubano Abel Prieto louvou, esta segunda-feira, o Fórum de Estudos sobre Cuba, da Universidade de Nottingham, como um espaço para fazer frente à hegemonia cultural imperante no mundo.

Abel Prieto, presidente da Casa das Américas, intelectual, escritor, professor e ex-ministro da Cultura em Cuba 
Abel Prieto, presidente da Casa das Américas, intelectual, escritor, professor e ex-ministro da Cultura em Cuba Créditos / Prensa Latina

«Estamos mais colonizados que nunca, por isso é importante criar espaços como este para o debate», disse o presidente de Casa das Américas ao intervir por videoconferência no evento online.

Depois de denunciar as tentativas de degradar a cultura ao papel de mera mercadoria, refere a Prensa Latina, Prieto relatou o passado colonial e neocolonial do seu país, e as mudanças levadas a cabo no sector cultural após o triunfo da Revolução, em Janeiro de 1959.

«Fidel Castro (líder histórico da Revolução cubana) viu na cultura um elemento transformador de grande alcance, a única via para alcançar a emancipação», disse o escritor, professor e ex-responsável da pasta da Cultura.

Neste sentido, destacou que o primeiro livro que saiu da imprensa nacional cubana nascente, em 1960, não foi um manual de doutrinação, mas o Dom Quixote, a obra maior do espanhol Miguel de Cervantes.

A XV conferência anual do Fórum de Estudos sobre Cuba começou esta segunda-feira de forma virtual, prolongando-se até à próxima quinta-feira, dia 8, com a participação de académicos britânicos, cubanos e de outras partes do mundo.

Na jornada de abertura, informa a Prensa Latina, Jackie Cannon, professora da Universidade de Nottingham (Reino Unido), e o jornalista canadiano Arnold August abordaram «o efeito Obama», em alusão à visita que o então presidente norte-americano fez à Ilha em Março de 2018.

Investigadores do Centro de Estudos Hemisféricos e sobre os Estados Unidos da Universidade de Havana intervieram num painel dedicado ao bloqueio imposto por Washington a Cuba, a geopolítica e o impacto que o cerco tem na política externa norte-americana.

Estão ainda previstas apresentações do director do Centro de Investigações Literárias da Casa das Américas, Jorge Fornet, e do director da editorial Nuevo Milenio, Michel Torres.

Em 1998, as universidades de Havana e Wolverhampton criaram conjuntamente uma rede de investigação sob a designação Forum for the Study of Cuba/Cátedra de Estudios sobre Cuba, com sede na cidade britânica.

Cinco anos mais tarde, lê-se no portal da Universidade de Nottingham, o Forum foi transferido para esta instituição académica e, em 2004, passou a chamar-se Cuba Research Forum, integrando-se no Centre for Research on Cuba, do Departamento de Espanhol, Português e Estudos Latino-americanos.

Entre as suas missões, contam-se a promoção da cooperação e de intercâmbios académicos, bem como a realização de conferências sobre a realidade do país antilhano, a nível cultural e político.

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