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|Palestina

Forças israelitas matam três jovens palestinianos em três dias

As forças de ocupação lançaram uma operação de larga escala, à imagem das realizadas nas últimas madrugadas por toda a Cisjordânia, e voltaram a matar um jovem palestiniano, desta vez em Tubas.

Os palestinianos estão a ser detidos em aldeias e cidades dos territórios ocupados em 1948 por terem apoiado Gaza 
Em três dias, as forças de israelitas prenderam cerca de 65 palestinianos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental ocupadas Créditos / Middle East Monitor

O Ministério palestiniano da Saúde informou que Younis Ghassan Tayeh, de 21 anos, perdeu a vida ao ser atingido por uma bala no coração, durante uma incursão das tropas israelitas no campo de refugiados de al-Fara’a, nas imediações de Tubas.

De acordo com a Wafa, os soldados, que entraram em várias casas, usaram fogo real, granadas atordoantes e gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes que vieram para as ruas protestar contra o raide.

Trata-se do terceiro jovem palestiniano morto pelas forças de ocupação em três madrugadas consecutivas de raides na Margem Ocidental, depois de ontem terem matado Muhammad Musa Muhammad Sabaaneh, de 29 anos, numa operação em Jenin, e, na segunda-feira, Taher Mohammad Zakarneh, de 19 anos, num raide em Qabatiya (nas imediações de Jenin).

Anteontem, o governo da Autoridade Palestiniana denunciou o «crime» como «parte da escalada das forças de ocupação contra o nosso povo», alertando que as acções de Telavive vão arrastar «a região para um ciclo interminável de violência».

No início de Agosto, o Gabinete das Nações Unidas para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados disse ter documentado em 2022 a morte de 74 palestinianos às mãos das forças israelitas, em muitos casos devido ao uso letal da força, de uma forma que parecia violar o direito internacional humanitário.

Vaga de detenções

Todas estas mortes ocorreram no contexto de raides e operações de «busca e captura» levadas a cabo pelas forças israelitas nos territórios ocupados da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, no âmbito das quais foram detidos mais de 60 palestinianos nos últimos três dias, segundo a Wafa: pelo menos 17 na madrugada de segunda-feira; 21 na de terça-feira e 27 na de hoje.

Estas operações ocorrem num registo praticamente diário, quase sempre à noite e de madrugada. Alegando que «procuram» palestinianos, as forças israelitas de ocupação invadem as casas sem mandado de detenção onde e sempre que lhes apetece.

Os confrontos com os residentes palestinianos – que ficam à mercê da autoridade militar que lhes é imposta pelos comandantes israelitas – são frequentes, num contexto de violência crescente por parte dos colonos.

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