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Forças israelitas matam outro jornalista em Gaza

Zakaria Fathi Abu Ghali foi morto num bombardeamento israelita à cidade de Rafah, esta terça-feira. O Sindicato dos Jornalistas Palestinianos registou 135 ataques a trabalhadores da imprensa em Janeiro.

Zona arrasada pelos bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza, em Fevereiro de 2024 
Zona arrasada pelos bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza, em Fevereiro de 2024 Créditos / PressTV

Segundo revelou a agência Wafa, Zakaria Fathi Abu Ghali perdeu a vida num ataque contra uma casa no Sul do território palestiniano, no qual também faleceram a sua mãe e irmã.

Horas antes, as autoridades do enclave costeiro deram conta da morte, em condições semelhantes, de Rizq al-Gharabli, director do Centro de Informação Palestiniano na Faixa de Gaza, reportou a agência Menafn.

De acordo com a fonte, com estas mortes, sobe para 124 o número de jornalistas palestinianos mortos desde o início da mais recente agressão israelita contra a Faixa de Gaza.

Anteontem, o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos revelou que Israel cometeu 135 agressões contra a imprensa palestiniana no mês de Janeiro, incluindo 14 assassinatos de trabalhadores.

No seu relatório mensal, a Comissão de Liberdades do sindicato precisou que os ataques ocorreram tanto na Faixa de Gaza como na Cisjordânia ocupada.

O organismo documentou casos de tareias, disparos, acosso, intimidação e detenção de equipas enquanto realizavam o seu trabalho.

Além disso, na Faixa de Gaza, apontou os bombardeamentos directos das casas dos jornalistas e seus familiares, por parte das forças de ocupação, tendo registado pelo menos 12 casos de ataques a casas habitadas, nos quais perderam a vida dezenas de pessoas.

Outro aspecto referido é o do corte comunicações e Internet durante 14 dias, no mês passado, como consequência dos ataques israelitas às torres de telecomunicações. Vários técnicos que as tentaram reparar foram mortos por franco-atiradores israelitas, denuncia.

No final de Janeiro, a Comissão tinha registado pelo menos 116 casos de mortes de jornalistas e trabalhadores da imprensa palestinianos, como consequência dos ataques israelitas.

Actualmente, há pelo menos 35 trabalhadores do sector detidos em prisões da ocupação «em condições duras», porque, acrescenta, «são privados dos direitos mais básicos consagrados nas leis e convenções internacionais».

Agressão israelita continua, entre alertas da ONU

Num dia em que estão a ser tornadas públicas propostas da resistência palestiniana com vista a um cessar-fogo prolongado, os ataques israelitas prosseguem, com raides e dezenas de detenções na Cisjordânia, e bombardeamentos em Rafah e Khan Younis, a sul da Faixa de Gaza.

Para além de dezenas de mortos registados, refere a Wafa, existem preocupações expressas devido à elevada concentração de população deslocada em Rafah e à necessidade premente de ajuda, sobretudo de comida e medicamentos.

Neste contexto, o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (UNOCHA, na sigla em inglês) alertou para a intensificação dos ataques israelitas à província de Rafah, onde estão a chegar milhares de pessoas provenientes de Khan Younis.

A agência das Nações Unidas deixou claro que, segundo o direito internacional humanitário, «o bombardeamento indiscriminado de zonas densamente povoadas pode constituir um crime de guerra» e que «estes crimes devem ser evitados por todos os meios».

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