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|Chile

Final da campanha para uma nova Constituição no Chile, entre tensão e esperança

Defensores e detractores da nova proposta de Constituição encerram, esta quinta-feira, as suas campanhas na capital do país austral, antes do referendo, que se realiza no domingo.

Apoiantes do Aprovo junto ao Estádio Nacional, em Santiago do Chile 
Apoiantes do Aprovo junto ao Estádio Nacional, em Santiago do Chile Créditos / Prensa Latina

Nos últimos dias, os partidários do Aprovo (Apruebo), sobretudo amplos sectores da juventude, e do Rejeito (Rechazo), conservadores que continuam a defender a Carta Magna pinochetista, intensificaram as suas actividades de campanha, aproveitando a recta final para captar o voto dos indecisos.

No próximo dia 4, mais de 15 milhões de chilenos são chamados a pronunciar-se nas urnas para decidir se aceitam ou não uma nova Constituição, substituindo a que está em vigor desde os tempos da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

De acordo com a agência Prensa Latina, o ambiente que antecede o referendo é tenso. As sondagens continuam a dar vantagem ao Rejeito, mas estimam entre 10% e 15% a percentagem de votantes indecisos e, como o voto no plebiscito é obrigatório, estes estão a ser apontados como decisivos no resultado de domingo.

A deputada comunista chilena Karol Cariola deu conta, recentemente, das actividades levadas a cabo pelos partidários do Aprovo, nomeadamente no fim-de-semana passado, em que participaram «centenas de milhares de pessoas, por todo o país», sublinhando que «estão convencidos de que tem de ganhar a opção do Aprovo porque o Chile quer avançar», indica a TeleSur.

Esta semana, 212 académicos da Pontifícia Universidade Católica do Chile subscreveram uma carta de apoio à nova proposta de Constituição. Nela, destacam a «grande revolta social» que teve lugar em Outubro de 2019 em todo o país, em que «milhões de pessoas expressaram o seu descontentamento com o passado e o presente, assim como o seu desejo e exigência de mudança no futuro próximo».

Na missiva, constatam que «para alguns dos que participam na actual discussão é mais fácil imaginar/aceitar/viver a Constituição que nos rege do que comprometer-se com uma Constituição acordada democraticamente».

«Convencidos de que a democracia floresce e medra com mais democracia, queremos ser parte da oportunidade que este 4 de Setembro soberanamente nos estamos a dar. Votamos, por isso, Aprovo», afirmam os subscritores.

Para esta quinta-feira os partidários do Aprovo convocaram uma grande concentração na emblemática Avenida da Alameda, em que estarão presentes artistas como Ana Tijoux, Los Vásquez, Inti Illimani e Francisca Valenzuela, entre outros.

Já os opositores à mudança vão juntar-se no Parque Metropolitano, anunciou o porta-voz da Casa Ciudadana por el Rechazo, Claudio Salinas.

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