Fosse um outro caso e as autoridades ocidentais não esperavam para atribuir a culpa. A embaixada iraniana em Damasco, na Síria, foi alvo de um bombardeamento aéreo esta segunda-feira.
Tanto as autoridades iranianas como as sírias já reagiram ao ataque que atribuem ao Estado israelista. O Ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Hossein Amir-Abdollahian, caracteriza o ataque como «uma violação de todas as obrigações e convenções internacionais» e o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria, Faisal Mekdad, diz ter sido um «ataque terrorista».
Ante as acusações, e quando questionado sobre a autoria do ataque, um porta-voz militar israelita disse aos jornalistas: «Não comentamos as notícias publicadas nos media estrangeiros». A questão é que existe toda a margem para atribuir o ataque Às autoridades sionistas já que dias antes as forças israelitas desferiram ataques aéreos na província de Alepo, no norte da Síria, que vitimaram dezenas de pessoas.
O ataque à embaixada iraniana, ao que se sabe para já, vitimou cerca de sete pessoas, das quais duas eram comandantes dos Guardas da Revolução Islâmica. O embaixador do Irão, Hossein Akbari, não ficou ferido.
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