Em comunicado, o Ministério palestiniano da Saúde afirma que 21 pessoas ficaram feridas durante a operação na cidade no Norte da Margem Ocidental ocupada, que tem sido alvo de ofensivas israelitas nos últimos tempos.
O organismo identificou as vítimas mortais em Nablus como sendo Wadi al-Houh (31 anos), Hamdi Sharaf (35), Ali Antar (26), Hamdi Qayyim (30) e Mishaal Zahi Baghdadi (27).
A sexta vítima mortal foi identificada como Qusai Tamimi, de 20 anos, que foi atingido por disparos dos soldados israelitas na aldeia de Nabi Saleh, a norte de Ramallah, durante confrontos de protesto pelo assalto israelita em Nablus, indica a agência Wafa.
Desde meados deste mês que o Exército israelita impõe um cerco Nablus – que tem sido criticado pelas consequências humanitárias para a cidade –, com o pretexto de reprimir a milícia A Cova do Leão, responsável por diversos ataques contra as forças de ocupação.
Várias fontes da imprensa, logo ao início da noite, deram conta da forte intensidade dos confrontos armados, com disparos e explosões a ouvirem-se depois de uma grande caravana de viaturas militares ter entrado na cidade nortenha.
Dezenas de palestinianos vieram para as ruas, queimaram pneus e atiraram pedras contra as tropas. Também ao longo desta madrugada e manhã se registaram protestos e confrontos em vários pontos da Cisjordânia, segundo refere a agência Wafa.
A mesma fonte indica que uma greve geral foi convocada para denunciar a agressão israelita, bem como «o silêncio internacional sobre os crimes cometidos pelos ocupantes».
Entretanto, o Ministério palestiniano dos Negócios Estrangeiros emitiu um comunicado em que condena o assalto a Nablus, responsabilizando o governo israelita «por estes crimes horrendos» e a comunidade internacional pela sua falta de acção e pelo falhanço na implementação das resoluções das Nações Unidas.
Instando a comunidade internacional a pressionar Israel para acabar de imediato com esta agressão, refere a Wafa, afirma ainda que vai pedir ao Tribunal Penal Internacional para que inicie uma investigação dos «crimes de guerra israelitas nos territórios ocupados».
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