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|Honduras

Diversos organismos alertam para clima de violência política nas Honduras

O Centro de Estudo para a Democracia e o Observatório Nacional da Violência juntaram as suas preocupações às expressas pela ONU no domingo. A violência aumenta à medida que se aproximam as eleições.

Os investigadores receiam que a violência aumente ainda mais no contexto do processo eleitoral hondurenho 
Os investigadores receiam que a violência aumente ainda mais no contexto do processo eleitoral hondurenho Créditos / Presencia Universitaria

Com a aproximação das eleições gerais, marcadas para 28 de Novembro, aumentam os casos de violência política no país centro-americano, bem como os alertas de organismos internacionais e nacionais, o mais recente do Centro de Estudo para a Democracia (Cespad).

Num texto intitulado «Alerta eleitoral. Alto à violência eleitoral», o Cespad manifesta a sua «preocupação com o actual clima de violência política que se vive no país», e faz referência aos crimes recentes perpetrados contra Darío Juárez, em Concordia, Francisco Gaitán, em Cantarranas (ambos do Partido Liberal), e Elvir Casaña, candidato do Libre, em Santa Bárbara.

Este clima de violência não contribui «para o processo democrático e, muito pelo contrário, desanima a participação cidadã e debilita dessa forma o direito a exercer o sufrágio num ambiente pacífico e de confiança», denuncia o Cespad, exigindo medidas às autoridades.

De acordo com Observatório Nacional da Violência da Universidade Nacional Autónoma das Honduras (OV-UNAH), os homicídios foram a forma de violência mais comum contra os agentes políticos nas Honduras.

Entre as eleições primárias (14 de Março) e 25 de Outubro último, o OV-UNAH registou 27 vítimas mortais, 18 casos de coacção, 11 atentados, seis ameaças, um rapto e uma coerção, refere o portal Presencia Universitaria.

Em 36% dos casos de violência política, as vítimas foram militantes, dirigentes e simpatizantes de partidos.

«Isto reflecte um clima grave de violência política no país», afirmou o sociólogo e coordenador do curso de Sociologia na UNAH, Marco Antonio Tinoco, sublinhando que a «violência nos últimos dias e toda a campanha de ódio que estamos a observar leva a que as pessoas tenham um certo medo». Não obstante, defendeu que a população não se deve deixar intimidar por estes acontecimentos e deve ir exercer o seu direito ao voto.

Se o clima de violência foi crescendo desde as primárias, «nada disto é alheio às estruturas de violência que existem há muitos anos no país», disse ainda Tinoco à Presencia Universitaria a propósito do panorama político «incerto» que as Honduras vivem nestas semanas.

No domingo passado, o Gabinete do Alto Comissariado para os Direitos Humanos também manifestou preocupação com as mortes violentas nas Honduras no contexto das eleições gerais.

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