Num comunicado emitido dia 26, o Partido Comunista da Irlanda (PCI) afirma que a violência nas ruas de Dublin não é uma surpresa, sendo o resultado de décadas de políticas neoliberais, que deixaram «uma geração de pessoas completamente alienadas e marginalizadas». «Isto é particularmente evidente entre amplas camadas da nossa juventude», acrescenta.
Os comunistas irlandeses chamam particularmente a atenção para a situação da juventude, sujeita à «ideologia narcisista do capitalismo contemporâneo», que eleva o individualismo face ao «desperdício de tempo» da organização comunitária e social.
No contexto da crise do custo de vida e da habitação, grupos da extrema-direita «incendeiam» o ambiente com uma «crise de imigração». Grupos progressistas mobilizaram-se em Dublin em defesa dos refugiados. Em resposta à convocatória da plataforma Dublin Communities Against Racism (Comunidades de Dublin contra o Racismo), dezenas de pessoas juntaram-se, no sábado passado, frente à Leinster House, sede do Parlamento irlandês, denunciando o número crescente de ataques da extrema-direita contra imigrantes e refugiados no país. Também responsabilizaram as políticas da coligação governamental (conservadores/democratas-cristãos, liberais, verdes e independentes), na medida em que defendem os interesses dos mais abastados e têm conduzido à deterioração das condições de vida dos trabalhadores. Nas ruas da capital irlandesa foi reforçado o alerta para a crise da habitação, num contexto de preços incomportáveis, com mais pessoas em situação de rua e mais jovens a encarar a perspectiva de emigrar. A mobilização, que teve lugar no sábado, contou com a participação de 20 mil pessoas, de acordo os organizadores – a campanha Raise the Roof, que reúne sindicatos, partidos progressistas e de esquerda, movimentos pelo direito à habitação, organizações de estudantes, associações de defesa dos sem-abrigo, entre outras. Sinn Fein, People Before Profit, Partido Comunista da Irlanda e Partido dos Trabalhadores da Irlanda foram alguns dos partidos que se fizeram representar na marcha de protesto. Considerando a gravidade da situação, os manifestantes defenderam que o governo de coligação (conservadores/democratas-cristãos, liberais, verdes e independentes) deve tomar medidas com carácter urgente. Estas devem basear-se numa nova política de habitação, em que os preços sejam acessíveis para todos e possibilitem um nível de vida «decente» às famílias. Num manifesto que a Raise the Roof tem andado a divulgar e que está acessível na Internet, exige-se igualmente o fim dos despejos, estabilidade para os inquilinos e habitação pública de qualidade. O Ministério venezuelano do Habitat e da Habitação revelou, esta quinta-feira, que 4,2 milhões de casas foram construídas ao abrigo do programa surgido por iniciativa do comandante Hugo Chávez. Já há alguns dias que se anunciava que a nova marca ia ser atingida em Outubro. Segundo divulgou o Ministério do Habitat e da Habitação na sua conta de Twitter, foi ontem que as autoridades venezuelanas chegaram aos 4 200 000 de casas construídas, que «são garantia do povo com casa própria». Para a tutela, o país «está em festa, porque, apesar das dificuldades», a Gran Misión Vivienda atinge a marca de 4 200 000 casas entregues, «cumprindo o sonho das famílias, que são protegidas pela Revolução Bolivariana». Por seu lado, o Gabinete da Presidência indicou que a Grande Missão Habitação Venezuela dignificou o país e tem como meta construir cinco milhões de casas. Na sua conta de Twitter, o chefe de Estado reafirmou esta quinta-feira o êxito da política habitacional no país. «A vida que estamos a construir para o povo venezuelano anda de mãos dadas com uma política vitoriosa e imparável: a Grande Missão Habitação Venezuela, casas dignas, valores comunitários. Assim construímos o Socialismo!», escreveu Nicolás Maduro. O programa Grande Missão Habitação Venezuela nasceu em Maio de 2011 por iniciativa do então presidente da República, Hugo Chávez, que afirmava que «o problema da habitação não tem solução no capitalismo». Com o propósito de enfrentar a abordagem especulativa e capitalista do sector privado ao direito à habitação, Chávez sublinhou que, para assegurar a pessoas de baixos recursos uma casa digna e o acesso a serviços básicos, a resposta estava no socialismo, «em mais socialismo». No dia 26 de Dezembro de 2019, o programa alcançou a meta dos três milhões de casas entregues; no passado dia 7 de Abril, chegou aos quatro milhões e, a 23 de Junho último, aos 4,1 milhões, um marco histórico, com relevo acrescido no contexto das dificuldades impostas ao país caribenho, nomeadamente o cerco económico e financeiro dos EUA e seus aliados. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O documento, em que se reclama a consagração do direito legal à habitação e a constituição de um programa dirigido pelo Estado tendo como função garantir a concretização desse direito, analisa as «más políticas» dos últimos anos no sector, que têm afectado várias cidades irlandesas – com destaque para Dublin. Com a crise do custo de vida e o aumento da inflação no último ano, tornou-se mais difícil fazer frente aos preços das casas e pagar as rendas, pelo que o número de despejos aumentou e o de pessoas sem-abrigo também. De acordo com um inquérito da associação Simon Community, que dá apoio a sem-abrigo, entre Setembro de 2021 e Setembro de 2022, registou-se um aumento de 29,5% de pessoas em centros de acolhimento de emergência para sem-abrigo. A situação de crise no sector da habitação não é nova e a campanha Raise the Roof tem organizado múltiplas mobilizações pelo país em defesa do direito à habitação. Do mesmo modo, organizações como o Community Action Tenants Union (CATU) e o Connolly Youth Movement (CYM) também têm estado activas na resistência aos despejos, no apoio aos sem-abrigo e na organização de protestos, indica o Peoples Dispatch. «O governo deve reconhecer a emergência na habitação e tomar medidas imediatas», que passam por «proibir os aumentos das rendas», «transformar as casas devolutas em locais habitados» e, sobretudo, «duplicar a despesa na construção de habitação pública em terrenos públicos», sublinhou Paul Gavan, deputado pelo Sinn Fein, que chamou a atenção para o elevado número de pessoas sem-abrigo no país europeu: 11 397, segundo dados oficiais. «Com o Natal a aproximar-se, a Irlanda tem rendas recorde, preços de casas recorde e níveis recorde de sem-abrigo», disse ao Peoples Dispatch. «Em resultado disto, o espectro da emigração voltou, com muitos jovens a sentirem que não têm mais remédio que deixar o país, em vez de ficarem presos numa casa incrivelmente cara ou com os seus pais até já andarem bem pelos trintas», acrescentou. Por seu lado, Graham Harrington, do Partido Comunista da Irlanda, destacou que «a catástrofe da habitação na Irlanda» é um resultado esperado de políticas em que as casas foram «mercantilizadas» e se tornaram «bens de investimento». «O resultado é um grande número de pessoas sem-abrigo, rendas altíssimas, tantos despejos agora como nos anos da Fome e um dos níveis mais elevados de casas devolutas no mundo – tudo para garantir mais lucro aos senhorios», alertou. Em seu entender, a solução passa pela organização das pessoas e, por outro lado, por «habitação pública universal, com as rendas associadas aos rendimentos». Trata-se da «reconquista dos meios básicos de vida», disse. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Como noutros pontos da Europa, refere o Peoples Dispatch, a Irlanda tem assistido ao aumento do custo de vida, bem como a uma severa crise habitacional, que está a empurrar cada vez mais pessoas para a situação de rua. Entretanto, as forças de extrema-direita têm aproveitado este contexto de crise e de políticas de austeridade para atacar imigrantes e refugiados, culpando-os pelos males da República da Irlanda. Alertando para isto, as forças progressistas e de esquerda denunciam igualmente o tratamento desigual dado aos refugiados no país, acusando o governo de «racismo» e «desumanidade» para com as pessoas provenientes da Ásia e do Norte de África, em favorecimento dos refugiados que chegam da Ucrânia. Em comunicado, a plataforma afirma a sua preocupação com o crescente posicionamento anti-refugiados no país e critica as políticas do governo actual e de executivos anteriores, que geraram «conflito e divisão nas nossas comunidades, expondo-as à venenosa influência de agitadores da extrema-direita, que não têm nada para dar aos trabalhadores que não seja miséria». Na declaração, as Comunidades de Dublin contra o Racismo pedem às pessoas que «rejeitem a propaganda da extrema-direita de que não há crise imobiliária na Irlanda, nem crise da saúde, nem crise de custo de vida, mas tão-só uma crise de imigração». Para a plataforma, «esta mentira serve apenas para lavar as falhas do sistema e foi traçada para isso». «De forma semelhante, notámos o ataque ao Sinn Féin e a partidos de esquerda, enquanto pouco se diz sobre Fianna Fáil e Fine Gael, que governaram o Estado desde que foi criado. Mais uma vez, no papel tradicional dos fascistas, isto é para ajudar a manter o status quo e não há dúvidas de que a extrema-direita está a ser financiada para fazer isto», denunciam. «Gostávamos de lembrar a todos que a extrema-direita é não apenas anti-imigrante, mas também anti-mulheres e anti-LGBT, e se opõe ferozmente às organizações dos trabalhadores, como sindicatos, enquanto apoia o sistema sócio-económico em que os ricos ficam mais ricos e as necessidades do povo continuam insatisfeitas», acrescentam. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Internacional|
Forças progressistas denunciam xenofobia e ataques aos imigrantes na Irlanda
Internacional|
Milhares em Dublin pelo direito à habitação
Internacional|
Programa Gran Misión Vivienda consolida direito à habitação na Venezuela
Garantir o direito à habitação digna
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Responder à situação de emergência com iniciativa pública
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Os refugiados são bem-vindos na Irlanda
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Ao longo dos anos, alerta o documento, o capital promoveu o desmantelamento das redes de apoio e de auto-organização que haviam sido criadas pelos trabalhadores, também com a força dos sindicatos, nas suas comunidades. Isto e a negligência do Estado, no entender do partido, levaram a que as comunidades da classe trabalhadora ficassem «abertas aos cantos de sereia da extrema-direita», e muitas passaram a ser «exploradas e dominadas por grupos criminosos».
Frustrações por décadas de abandono mal direccionadas contra trabalhadores migrantes
«As frustrações das pessoas por décadas de abandono estão a ser mal direccionadas contra os trabalhadores migrantes e os requerentes de asilo», afirma o texto, sublinhando que não são estes alvos os responsáveis pela actual crise no serviço de saúde, pela falta de médicos de família, pela sobrelotação nas escolas ou pela escassez de habitação.
Os distúrbios nas ruas de Dublin funcionam como uma válvula de escape, mas, sublinha o PCI, «a responsabilidade por estas graves crises sociais que afectam as vidas de milhões de trabalhadores recai no capitalismo e nos sucessivos governos».
Nas ruas da capital irlandesa foi reforçado o alerta para a crise da habitação, num contexto de preços incomportáveis, com mais pessoas em situação de rua e mais jovens a encarar a perspectiva de emigrar. A mobilização, que teve lugar no sábado, contou com a participação de 20 mil pessoas, de acordo os organizadores – a campanha Raise the Roof, que reúne sindicatos, partidos progressistas e de esquerda, movimentos pelo direito à habitação, organizações de estudantes, associações de defesa dos sem-abrigo, entre outras. Sinn Fein, People Before Profit, Partido Comunista da Irlanda e Partido dos Trabalhadores da Irlanda foram alguns dos partidos que se fizeram representar na marcha de protesto. Considerando a gravidade da situação, os manifestantes defenderam que o governo de coligação (conservadores/democratas-cristãos, liberais, verdes e independentes) deve tomar medidas com carácter urgente. Estas devem basear-se numa nova política de habitação, em que os preços sejam acessíveis para todos e possibilitem um nível de vida «decente» às famílias. Num manifesto que a Raise the Roof tem andado a divulgar e que está acessível na Internet, exige-se igualmente o fim dos despejos, estabilidade para os inquilinos e habitação pública de qualidade. O Ministério venezuelano do Habitat e da Habitação revelou, esta quinta-feira, que 4,2 milhões de casas foram construídas ao abrigo do programa surgido por iniciativa do comandante Hugo Chávez. Já há alguns dias que se anunciava que a nova marca ia ser atingida em Outubro. Segundo divulgou o Ministério do Habitat e da Habitação na sua conta de Twitter, foi ontem que as autoridades venezuelanas chegaram aos 4 200 000 de casas construídas, que «são garantia do povo com casa própria». Para a tutela, o país «está em festa, porque, apesar das dificuldades», a Gran Misión Vivienda atinge a marca de 4 200 000 casas entregues, «cumprindo o sonho das famílias, que são protegidas pela Revolução Bolivariana». Por seu lado, o Gabinete da Presidência indicou que a Grande Missão Habitação Venezuela dignificou o país e tem como meta construir cinco milhões de casas. Na sua conta de Twitter, o chefe de Estado reafirmou esta quinta-feira o êxito da política habitacional no país. «A vida que estamos a construir para o povo venezuelano anda de mãos dadas com uma política vitoriosa e imparável: a Grande Missão Habitação Venezuela, casas dignas, valores comunitários. Assim construímos o Socialismo!», escreveu Nicolás Maduro. O programa Grande Missão Habitação Venezuela nasceu em Maio de 2011 por iniciativa do então presidente da República, Hugo Chávez, que afirmava que «o problema da habitação não tem solução no capitalismo». Com o propósito de enfrentar a abordagem especulativa e capitalista do sector privado ao direito à habitação, Chávez sublinhou que, para assegurar a pessoas de baixos recursos uma casa digna e o acesso a serviços básicos, a resposta estava no socialismo, «em mais socialismo». No dia 26 de Dezembro de 2019, o programa alcançou a meta dos três milhões de casas entregues; no passado dia 7 de Abril, chegou aos quatro milhões e, a 23 de Junho último, aos 4,1 milhões, um marco histórico, com relevo acrescido no contexto das dificuldades impostas ao país caribenho, nomeadamente o cerco económico e financeiro dos EUA e seus aliados. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O documento, em que se reclama a consagração do direito legal à habitação e a constituição de um programa dirigido pelo Estado tendo como função garantir a concretização desse direito, analisa as «más políticas» dos últimos anos no sector, que têm afectado várias cidades irlandesas – com destaque para Dublin. Com a crise do custo de vida e o aumento da inflação no último ano, tornou-se mais difícil fazer frente aos preços das casas e pagar as rendas, pelo que o número de despejos aumentou e o de pessoas sem-abrigo também. De acordo com um inquérito da associação Simon Community, que dá apoio a sem-abrigo, entre Setembro de 2021 e Setembro de 2022, registou-se um aumento de 29,5% de pessoas em centros de acolhimento de emergência para sem-abrigo. A situação de crise no sector da habitação não é nova e a campanha Raise the Roof tem organizado múltiplas mobilizações pelo país em defesa do direito à habitação. Do mesmo modo, organizações como o Community Action Tenants Union (CATU) e o Connolly Youth Movement (CYM) também têm estado activas na resistência aos despejos, no apoio aos sem-abrigo e na organização de protestos, indica o Peoples Dispatch. «O governo deve reconhecer a emergência na habitação e tomar medidas imediatas», que passam por «proibir os aumentos das rendas», «transformar as casas devolutas em locais habitados» e, sobretudo, «duplicar a despesa na construção de habitação pública em terrenos públicos», sublinhou Paul Gavan, deputado pelo Sinn Fein, que chamou a atenção para o elevado número de pessoas sem-abrigo no país europeu: 11 397, segundo dados oficiais. «Com o Natal a aproximar-se, a Irlanda tem rendas recorde, preços de casas recorde e níveis recorde de sem-abrigo», disse ao Peoples Dispatch. «Em resultado disto, o espectro da emigração voltou, com muitos jovens a sentirem que não têm mais remédio que deixar o país, em vez de ficarem presos numa casa incrivelmente cara ou com os seus pais até já andarem bem pelos trintas», acrescentou. Por seu lado, Graham Harrington, do Partido Comunista da Irlanda, destacou que «a catástrofe da habitação na Irlanda» é um resultado esperado de políticas em que as casas foram «mercantilizadas» e se tornaram «bens de investimento». «O resultado é um grande número de pessoas sem-abrigo, rendas altíssimas, tantos despejos agora como nos anos da Fome e um dos níveis mais elevados de casas devolutas no mundo – tudo para garantir mais lucro aos senhorios», alertou. Em seu entender, a solução passa pela organização das pessoas e, por outro lado, por «habitação pública universal, com as rendas associadas aos rendimentos». Trata-se da «reconquista dos meios básicos de vida», disse. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Internacional|
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«Os trabalhadores pagam um preço muito elevado por um sistema económico falido», alertam os comunistas irlandeses, frisando que ele é orientado «para tornar os ricos mais ricos, para aumentar os lucros das grandes empresas, para enriquecer os proprietários de terras».
Neste sentido, o partido de esquerda irlandês advoga que a ira da juventude se deve dirigir contra aqueles que são responsáveis e não contra os trabalhadores migrantes – uma «violência que não faz mais que reforçar o establishment» e o poder de pequenos e grandes criminosos sobre as comunidades.
Expressando total solidariedade aos trabalhadores migrantes que vivem com medo e insegurança nestes dias, o PCI apela aos jovens irlandeses para que não se deixem enganar por aqueles que os querem virar contra outros trabalhadores. «São forças que não têm respostas para os nossos problemas, só divisão e ódio», afirma.
Também apela ao movimento sindical para que lidere a oposição de base ao racismo e às políticas do actual governo.
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