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|Cuba

Díaz-Canel saudou os educadores da Ilha num dia carregado de simbolismo

O Dia do Educador, que esta sexta-feira se assinalou em Cuba, serve para homenagear os profissionais do sector e lembrar uma das grandes conquistas da Revolução: a Campanha de Alfabetização.

O trabalho dos educadores no Sistema Nacional de Ensino Artístico ilustrado pela aula do músico Enrique Lazaga na Escola Nacional de Música
O trabalho dos educadores no Sistema Nacional de Ensino Artístico ilustrado pela aula do músico Enrique Lazaga na Escola Nacional de Música CréditosJosé Manuel Correa / Granma

«Um abraço cálido e agradecido a todos os professores cubanos», escreveu Miguel Díaz-Canel na sua conta de Twitter (X). «Obrigado pela obra diária, pela consagração, pelo amor incondicional. Vocês são o exemplo. Felicidades hoje e todos os dias», completou.

Ao assinalar o Dia do Educador cubano, as autoridades da Ilha distinguiram, como o costumam fazer nesta data, vários professores com a Medalha José Tey, tendo em conta os seus contributos para a formação das novas gerações.

Este ano, refere a Prensa Latina, o reconhecimento aos educadores vem associado à aprovação para 2024, pelo governo cubano, de «incentivos monetários para esse sector prioritário», apesar de todas as dificuldades por que passa a economia do país antilhano.

Segundo indicou Manuel Marrero, primeiro-ministro cubano, numa intervenção recente na Assembleia Nacional do Poder Popular, os educadores irão receber «pagamentos adicionais por antiguidade e sobrecarga docente».

Território livre de analfabetismo há 62 anos

O dia 22 de Dezembro possui forte simbolismo na Ilha. Nesse dia, em 1961, na Praça da Revolução, em Havana, Fidel Castro anunciou o fim da Campanha de Alfabetização iniciada a 1 de Janeiro desse ano e declarou Cuba como Território Livre de Analfabetismo. «Ganhámos uma grande batalha», disse. A data passou a ser assinalada como o Dia do Educador.

Em Setembro de 1960, Fidel Castro havia anunciado nas Nações Unidas: «(...) no próximo ano, o nosso povo propõe-se travar a sua grande batalha contra o analfabetismo, com a meta ambiciosa de ensinar a ler e a escrever até ao último analfabeto.»

Como resultado da campanha, que envolveu 271 mil educadores voluntários em todo o território cubano, mais de 700 mil analfabetos aprenderam a ler e escrever, e Cuba passou a estar entre os países com uma das taxas mais baixas de analfabetismo.

A campanha avançou num contexto marcado pela hostilidade crescente dos Estados Unidos, que se empenhavam a fundo no fracasso do processo de transformação revolucionário por que a Ilha passava.

No entanto, nem o corte de relações dos EUA com Cuba, nem a invasão da Baía dos Porcos, nem a luta dos mercenários e sublevados em vários pontos da Ilha conseguiram travar o êxito campanha, que foi uma vitória também por permitir criar as bases do sistema de educação universal e gratuito em todos os níveis de ensino, que se mantém como uma das prioridades do Estado cubano.

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