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Cuba manda reforços para a Venezuela: estudantes por uma «educação emancipadora»

Uma sólida delegação cubana participa, em Caracas, no XVIII Congresso Latino-americano e Caribenho de Estudantes, com o lema «Pela Nossa América: unidade, luta anti-imperialista e educação emancipadora».

Delegação cubana ao XVIII Congresso Latino-americano de Estudantes, na cerimónia dde recepção da bandeira nacional, em Havana
Delegação cubana ao XVIII Congresso Latino-americano de Estudantes, na cerimónia dde recepção da bandeira nacional, em Havana Créditos / Granma

Oitenta estudantes universitários e do Ensino Secundário, e membros de federações estudantis – além de duas dezenas de intelectuais, artistas e outras personalidades, enquanto convidados – integram a delegação da maior ilha das Antilhas ao XVIII Congresso Latino-americano e Caribenho de Estudantes, que hoje começa em Caracas e se prolonga até dia 25.

Na cerimónia de entrega da bandeira nacional aos membros da delegação cubana que antecedeu a partida para a Venezuela, no sábado passado, Leidy Laura Jiménez Cárdenas, presidente da Federação de Estudantes do Ensino Médio (FEEM), e Raúl Alejandro Palmero Fernández, membro do Conselho de Estado e presidente da Federação Estudantil Universitária (FEU), abordaram o encontro que hoje se inicia em Caracas «como tribuna e trincheira de combate pelas mais nobres causas, como é a educação pública gratuita e de qualidade, pela qual ainda lutam milhões na região e no mundo inteiro», revela o Cuba Debate.

Num evento que teve lugar no Memorial José Martí, em Havana, a presidente da FEEM sublinhou que a participação da delegação de Cuba no fórum estudantil regional «será uma expressão inequívoca de apoio à Revolução Bolivariana, a essa Venezuela irmã, que heroicamente resiste à brutal arremetida imperialista, aferrada ao exemplo e ao legado de Hugo Rafael Chávez Frías».

Por seu lado, Raúl Alejandro Palmero Fernández, da FEU, disse: «Vamos ao epicentro da luta contra o imperialismo com o propósito de contribuir para fixar posições, articular acções e consolidar a unidade indispensável para enfrentar com êxito o inimigo número um dos povos.»

Acrescentou que neste encontro «se irá ouvir alto e claro a voz da juventude cubana e a sua rejeição do bloqueio genocida, da infame Lei Helms-Burton e da escalada agressiva do império para acabar com a Revolução, reinstaurar o capitalismo e reduzir Cuba à condição de colónia ou, pior ainda, de escrava».

38 organizações e 5000 delegados reunidos em Caracas

Tendo a Universidad Nacional Experimental de la Seguridad (Unes) como sede, o XVIII Congresso Latino-americano e Caribenho de Estudantes irá acolher 38 organizações, que vão abordar questões relacionadas com a luta pela educação gratuita e emancipadora, e contra o imperialismo.

Em declarações exclusivas para a Prensa Latina, Mirthia Brossard, jovem cubana e presidente da Organização Continental Latino-americana e Caribenha de Estudantes (Oclae), fundada em Havana em 1966, destacou que o facto de a Venezuela acolher o encontro «não é um acaso». «Defenderemos a importância da unidade continental da esquerda face aos ataques directos da administração dos Estados Unidos e seus aliados geoestratégicos», disse.

Brossard instou a comunidade internacional a manter-se informada em órgãos de comunicação «que reflictam a verdadeira situação do país sul-americano, e a não fazer parte da campanha de manipulação e agressão que pretende derrubar o presidente Nicolás Maduro, eleito democraticamente pelos venezuelanos no dia 20 de Maio de 2018».

Lembrando que o último congresso da organização teve lugar em Cuba, disse que ali se decidiu manter a luta contra as políticas neoliberais no sistema educativo do continente. Sobre este encontro, Brossard revelou que, no âmbito das sessões programadas, os participantes vão debater as realidades dos jovens que, actualmente, lutam contra os estados neoliberais, que negam o alcance de «uma educação para todos».

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