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|Cuba

Cuba denuncia as «agressões» contra os seus intelectuais e artistas na Europa

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Cuba denunciou, esta quinta-feira, as acções de «carácter fascista» levadas a cabo pela extrema-direita em países europeus contra expoentes da cultura cubana.

O Ministério cubano da Cultura também denunciou as acções dos «inimigos da Revolução» em França contra a poeta Nancy Morejón (na imagem), vencedora do Prémio Nacional de Literatura 
O Ministério cubano da Cultura também denunciou as acções dos «inimigos da Revolução» em França contra a poeta Nancy Morejón (na imagem), vencedora do Prémio Nacional de Literatura Créditos / Prensa Latina

Numa nota, o Ministério repudia as agressões contra «prestigiados artistas e intelectuais cubanos» na Europa, referindo-se em particular ao acosso ao duo Buena Fe em Espanha e àquilo que classificou como «ignominiosa revogação da condição de Presidente de Honra do evento "Mercado da Poesia" [Marché de la Poésie], em França, à reconhecida escritora Nancy Morejón».

«Não são novas estas manifestações de ódio doentio. Há algumas décadas, o povo cubano e o mundo foram testemunhas de um escandaloso acto de vandalismo contra a obra do reconhecido artista Manuel Mendive, queimada nas ruas de Miami [EUA], e dos ataques ao público num grande concerto da orquestra Van Van nessa cidade, que não conseguiram impedir», lê-se no texto.

A diplomacia cubana condena, igualmente, «as fortes pressões, as acções de intimidação e a chantagem a que foram submetidos empresários, promotores culturais, donos de estabelecimentos e entidades culturais estrangeiras que tiveram a seu cargo a organização dos giros e apresentações dos artistas cubanos».

Trata-se de «acontecimentos isolados» – reconhece o Ministério – «protagonizados por grupos minoritários que representam forças retrógradas de ideologia neofascista e recebem abundantes recursos financeiros de organizações ao serviço do imperialismo.»

Tais acções têm «o claro propósito de denigrir a cultura cubana e os seus artistas, obscurecer a memoria histórica e patriótica do povo cubano e a sua identidade cultural, e destruir a Revolução», afirma.

O texto destaca ainda que «a cultura cubana, que sofre o impacto do bloqueio económico» imposto pelos Estados Unidos, «é portadora de mensagens de paz, diálogo e tolerância», e «repudia a barbárie, o ódio e a violência que procuram impor os interesses monopólicos imperialistas a partir dessa potência [EUA] e alguns dos seus aliados».

Face «à violência, à impunidade, ao fascismo e à colonização cultural imperante», Cuba «não renunciará a expor a sua cultura em qualquer sítio do mundo e, perante cada agressão, responderá com firmeza e unidade», sublinha.

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