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Crescente Vermelho reclama intervenção internacional urgente em Gaza

O Crescente Vermelho da Palestina instou a comunidade internacional e as organizações humanitárias a intervir para travar os ataques israelitas contra as suas instalações e o Hospital al-Amal.

Um grupo de pessoas e equipas de socorro sobre os escombros de edifícios bombardeados na Faixa de Gaza pelas forças israelitas (imagem de arquivo) 
Um grupo de pessoas e equipas de socorro sobre os escombros de edifícios bombardeados na Faixa de Gaza pelas forças israelitas (imagem de arquivo) Créditos / Wafa

Em comunicado, o organismo instou o mundo a proteger o pessoal médico, os pacientes e os cerca de 14 mil deslocados que se encontram refugiados no centro hospitalar de al-Amal, na cidade de Khan Younis, no meio dos intensos bombardeamentos israelitas.

O Crescente Vermelho disse que as forças de ocupação atacaram vários andares da sua sede nos últimos três dias, com o mais recente bombardeamento a ocorrer hoje, refere a agência Wafa.

A este propósito, precisou que o ataque contra a sede provocou a morte de sete pessoas deslocadas, incluindo um bebé de cinco dias, e deixou feridas mais 11 pessoas.

Há cerca de duas semanas, o Crescente Vermelho denunciou também os ataques sistemáticos das tropas israelitas às suas ambulâncias e equipas de salvamento nos territórios ocupados.

Em declarações à imprensa, o director do Departamento de Ambulâncias e Emergências do Crescente Vermelho palestiniano na Cisjordânia ocupada, Ahmed Jibril, alertou que essa estratégia não é nova, mas que se intensificou.

Bombardeamentos israelitas provocam dezenas de mortos em Gaza

Tendo como base fontes locais e hospitalares, a agência Wafa dá conta de intensos bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar contra o enclave costeiro, entre ontem à noite e esta manhã.

Apesar de alguns ataques registados na Cidade de Gaza e arredores, a ofensiva israelita centrou-se sobretudo no Centro e no Sul do território, visando cidades como Khan Younis e Rafah (Sul), bem como al-Zawaida, Deir al-Balah e os campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij (Centro), que provocaram dezenas de mortos.

No campo de al-Maghazi, denunciou o Crescente Vermelho, as forças israelitas atacaram a casa do director do Centro de Ambulâncias da Província Central, Anwar Abu Houli, provocando pelo menos dois mortos e cinco feridos, com várias pessoas ainda sob os escombros.

Dados preliminares indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou mais de 22 400 mortos, incluindo 9730 menores e 6830 mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 57 600.

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