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Coreia do Norte e EUA firmam declaração conjunta em encontro histórico

Da cimeira entre o presidente dos EUA e o líder norte-coreano saiu a vontade expressa de melhorar as relações entre ambos os países e de concretizar a desnuclearização da Península Coreana.

Kim Jong-un e Donald Trump na cimeira de Singapura, esta terça-feia
Kim Jong-un e Donald Trump na cimeira de Singapura, esta terça-feiaCréditos / politico.com

O comunicado conjunto, hoje firmado por Kim Jong-un e Donald Trump no âmbito da aguardada cimeira de Singapura, centra-se em quatro pontos: o compromisso de ambos os países de estabelecerem novas relações; a construção de uma paz duradoura e estável na Península Coreana; o compromisso da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) de trabalhar pela total desnuclearização da Península; o compromisso de ambos os países de recuperar os restos mortais dos prisioneiros de guerra e dos desaparecidos em combate.

O texto, divulgado pela Casa Branca, assume o carácter histórico do encontro, por se tratar da primeira cimeira entre os EUA e a RPDC, e pela importância que esta possui «para ultrapassar décadas de tensões e hostilidade entre os dois países».

Lê-se ainda no documento que o «presidente Trump se comprometeu a dar garantias de segurança à RPDC», embora estas não sejam especificadas.

Sanções mantêm-se

Apesar dos compromissos assumidos por Kim no que respeita à desnuclearização, do anúncio de encontros futuros, ao mais alto nível, entre representantes de ambos os países, e dos muitos sorrisos e cumprimentos que se vêem nas fotos e imagens televisivas da cimeira, numa conferência de imprensa posterior Donald Trump fez saber que as sanções aplicadas por Washington a Pyongyang não vão ser eliminadas de imediato, sendo que as medidas coercivas se manterão em efeito até à «desnuclearização total» da RPDC.

Washington também não faz tenções de retirar as suas tropas da República da Coreia. No entanto, Trump considerou que os exercícios militares na região seriam uma «provocação» a Pyongyang em plenas conversações, e disse que seriam suspensos.

Novos encontros em perspectiva

O presidente norte-americano disse que irá continuar a discutir «os problemas existentes» com Kim Jong-un, tendo convidado este último a visitar a Casa Branca. A resposta foi positiva.

Agradeceu aos líderes da China, da República da Coreia e do Japão o apoio que deram à realização desta cimeira em Singapura, e adiantou que o próximo passo será a concertação de um acordo de paz, em que os países referidos também sejam signatários.

Recorde-se que a cimeira de hoje se segue ao encontro histórico que Kim Jong-un e Moon Jae-in, presidente sul-coreano, mantiveram no final de Abril, no qual foi firmada «Declaração de Panmunjom pela Paz, Prosperidade e Reunificação da Península Coreana».

Também Pequim manteve um contacto intenso com Pyongyang antes da cimeira de Singapura, tendo Kim Jong-un viajado por duas vezes à China para se reunir com o presidente Xi Jinping.

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