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|Marrocos

Continuam os protestos no Norte de Marrocos

A cidade de Al-Hoceima, na região do Rif, tem sido palco de intensos protestos contra o governo marroquino. Aderindo a uma greve geral de três dias, grande parte do comércio esteve encerrado, esta quinta-feira, no centro da cidade.

Em Al-Hoceima, os protestos «contra a corrupção, a repressão e o desemprego» não abrandam
Em Al-Hoceima, os protestos «contra a corrupção, a repressão e o desemprego» não abrandamCréditos / bladi.net

A greve geral segue-se a uma semana de intensos protestos na cidade rifenha, onde os manifestantes exigem «o fim da corrupção, da repressão e do desemprego», bem como a libertação de Nasser Zefzafi, líder do Al-Hirak al-Shaabi (Movimento Popular), preso na segunda-feira passada e acusado pelas autoridades marroquinas de «ameaça à segurança nacional», segundo refere a Reuters.

A relação entre o poder central marroquino e os habitantes do Rif, na sua maioria berberes, é tensa, na medida em que os últimos se consideram negligenciados e acusam o governo de não combater os elevados índices de pobreza e desigualdade que se registam na região.

A tensão e as manifestações de protesto, sobretudo na cidade de Al-Hoceima, subiram de tom a partir de Outubro do ano passado, quando um vendedor de peixe foi esmagado por um camião de recolha de lixo, na tentativa de ir buscar um peixe-espada que a Polícia lhe tinha apreendido e que atirara para o camião.

Na sexta-feira, as autoridades marroquinas emitiram um mandado de captura contra Nasser Zefzafi, por alegadamente ter interrompido um clérigo que criticava os protestos contra a corrupção e o desemprego. Centenas de pessoas vieram para as ruas e entraram em confronto com a Polícia.

De acordo a Reuters, que refere dados dos organizadores dos protestos, pelo menos 28 manifestantes foram presos desde sexta-feira. Na manifestação de ontem, em que participaram cerca de 2000 pessoas, os manifestantes deixaram claro que lutam «pelo pão» e «contra a marginalização da região», tendo sublinhado que não vão baixar os braços até que todos «prisioneiros sejam libertados», indica a PressTV.

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