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Colômbia: mais um massacre e novos assassinatos de dirigentes sociais

Na sua conta de Twitter, o Indepaz escreveu esta quarta-feira: «Hoje regista-se o homicídio de 2 dirigentes e um massacre». Mais tarde, o organismo deu conta do assassinato de um ex-guerrilheiro fariano.

Os dirigentes sociais continuam a ser ameaçados e assassinados na Colômbia
Os dirigentes sociais continuam a ser ameaçados e assassinados na ColômbiaCréditosGustau Nacarino / theobjective.com

De acordo com os dados do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz (Indepaz), em 2020 foram assassinados 251 dirigentes sociais na Colômbia, 656 desde que Iván Duque é presidente da República; os últimos dois na passada terça-feira.

Luis Gonzalo Hincapié era membro da Junta de Acção Comunal da vereda La Cristalina desde 2012 e dirigente comunitário destacado no município de El Peñol (departamento de Antioquia), onde foi morto a tiro por desconhecidos.

Antes, o organismo já tinha dado conta da morte do defensor dos direitos humanos Jorge Solano Vega, no município de Ocaña (departamento de Norte de Santander). De acordo com o Indepaz, Solano era uma figura reconhecida na defesa dos direitos humanos, da paz e das comunidades na região do Catatumbo. Actualmente, era membro da Mesa Municipal de Vítimas. Foi morto a tiro por um grupo de desconhecidos que se deslocaram a sua casa.

Ainda no dia 3, desconhecidos mataram a tiro quatro pessoas no município de Nechí, na região do Baixo Cauca (departamento de Antioquia). Trata-se do 71.º massacre documentado pelo Indepaz desde o início do ano no país sul-americano. No total, 282 pessoas foram mortas em acções deste tipo. Os departamentos com maior número de ocorrências são Antioquia (16), Cauca (dez), Nariño (nove) e Norte de Santander (seis).

Ex-combatente morto no Vale do Cauca

Já esta quarta-feira, o partido Força Alternativa Revolucionária do Comum (FARC) e o Indepaz denunciaram o assassinato de um ex-guerrilheiro e signatário do acordo de paz entre as FARC-EP e o governo colombiano, em Novembro de 2016.

Trata-se de Janier Córdoba Paz, que foi morto a tiro, juntamente com a sua companheira, Katherín Álvarez, no município de Buga (departamento de Vale do Cauca).

Na sua conta de Twitter, o FARC afirmou que, apesar da perseguição constante aos ex-combatentes que firmaram o acordo de paz e «das mensagens dos senhores da guerra», o partido se compromete a continuar a cumprir com o que foi acordado.

O Indepaz revelou que, desde a assinatura do acordo de paz, foram assassinados 237 ex-guerrilheiros farianos, 52 dos quais este ano.

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