Um novo conjunto de programas de ajuda está a ser preparado, disse Deng Boqing, vice-director da Agência chinesa numa conferência de imprensa em Pequim.
«O apoio externo chinês na luta contra o vírus é a operação humanitária mais intensa e abrangente desde a fundação da República Popular da China, em 1949», disse, citado pela Xinhua, acrescentando que a China enviou pessoal e material médico para 28 países asiáticos, 16 europeus, 26 africanos, nove americanos e dez no Pacífico Sul.
Também o vice-ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Luo Zhaohui, destacou hoje o apoio que o seu país está a dar à comunidade internacional na luta contra a Covid-19, tanto ao nível do envio de especialistas e material médico como do acesso a conhecimentos, que a China faculta aos demais países – e organismos como a Organização Mundial da Saúde (ao qual a China doou 20 milhões de dólares) e a União Africana –, através de videoconferências, possibilitando assim a «actualização sobre as experiências surgidas na batalha interna» contra o novo coronavírus.
Além do envio de especialistas a países muito afectados pela patologia, Luo sublinhou que a China manteve, desde o início do surto, uma atitude de «partilha de informação sobre o diagnóstico e o tratamento, de um modo transparente, aberto e oportuno», refere a Prensa Latina.
Neste sentido, deplorou acusações e atitudes discriminatórias por parte dos Estados Unidos em plena adversidade epidemiológica e exortou as autoridades do país a cooperarem.
Continuidade da cooperação internacional
O vice-ministro da Ciência e Tecnologia, Xu Nanping, referiu-se ao trabalho de empresas nacionais com as de países como Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido na busca de uma vacina eficaz contra a Covid-19, garantindo a continuidade deste tipo de associações no futuro.
Por seu lado, o vice-director da Comissão Nacional de Saúde (CNS), Zeng Yixin, revelou que o plano de prevenção e controlo aplicado na China, bem como os procedimentos de diagnóstico e terapias que os pacientes recebem, e outros documentos técnicos foram compilados pelo organismo e estão disponíveis na Internet.
Numa conferência de imprensa esta quinta-feira em Pequim, Zeng referiu-se ainda aos mais de 200 cursos formação, sobre prevenção e terapia, facultados on line e em países onde a China tem especialistas a trabalhar, bem como a reuniões de nivel técnico, como a que foi promovida pela CNS e a OMS, na qual participaram especialistas de 77 países e à qual assistiram, pela Internet, mais de 100 mil pessoas.
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