O anúncio da ajuda chinesa foi feito esta segunda-feira por um representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Wang Wenbin, numa conferência de imprensa em que se referiu à concretização da primeira doação de vacinas contra a Covid-19 a um país estrangeiro.
«Um carregamento de vacinas Covid-19 doadas pelo governo chinês ao Paquistão chegou à sua capital, Islamabad, esta segunda-feira de manhã», disse Wang, citado pelo Global Times.
Ontem, um avião IL-76, da Força Aérea do Paquistão, aterrou em Islamabad com um lote de meio milhão de doses de vacinas Sinopharm doadas pela China. A este propósito, Wang Wenbin disse que a cooperação entre os dois países «reflecte a assistência mútua sincera» entre parceiros estratégicos e também os esforços de ambos no sentido de promover as vacinas como um bem público global.
Além do Paquistão, a China está igualmente a fornecer ajuda a outros 13 países em desenvolvimento – Brunei, Nepal, Filipinas, Myanmar (antiga Birmânia), Camboja, Laos, Sri Lanka, Mongólia, Palestina, Bielorrússia, Serra Leoa, Zimbabwe e Guiné Equatorial –, e irá ajudar outros 38 numa fase posterior, revelou o funcionário.
Reafirmando o empenho da China em fazer das vacinas contra a Covid-19 um «bem público global», Wang disse que o seu país irá contribuir para que as vacinas se tornem acessíveis nos países em desenvolvimento e sublinhou que a China «está a participar activamente na iniciativa Covax, liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS)», com vista a um acesso equitativo às vacinas a nível mundial e a fornecer milhares de milhões de doses a países em desenvolvimento.
O representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros destacou o facto de a China apoiar as empresas nacionais na cooperação que mantêm com as suas parceiras internacionais ao nível da pesquisa, do desenvolvimento e produção conjunta de vacinas.
Lembrou, além disso, que a China exportou vacinas Sinopharm e Sinovac contra a Covid-19 para diversos países, incluindo o Brasil, o Chile, os Emirados Árabes Unidos, a Indonésia, Marrocos e a Turquia.
«A China também apoiou empresas destacadas na exportação de vacinas para países que delas necessitavam com urgência, que reconheceram as vacinas chinesas e autorizaram a sua utilização», disse Wang, acrescentando que aumentou o número de países que aprovaram as vacinas chinesas.
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