As famílias retornadas receberam as boas-vindas, este sábado, numa cerimónia oficial e popular [ver galeria da Sana] realizada em Maarat an-Numan, que há alguns anos chegou a ser cunhada como bastião do terrorismo. Em 2020, o Exército Árabe Sírio e aliados libertaram-na de grupos jihadistas.
À agência Sana e a outros órgãos locais, o governador da província de Idlib, Thaer Salhab, declarou que as autoridades «começaram a receber os pedidos daqueles que querem voltar» e que «equiparam um centro» para o efeito, onde «também recolhem os dados necessários para poder garantir os serviços básicos a estas famílias».
Salhab explicou que equipas especializadas, com camiões e escavadoras, começaram a remover os escombros das avenidas e ruas secundárias da cidade, e que se está a trabalhar para garantir o acesso dos retornados aos serviços básicos, incluindo água potável, electricidade, escolas, padarias, entre outros.
O objectivo, frisou, é ajudar as pessoas a instalarem-se na cidade.
Os agora regressados a casa expressaram alegria por poderem voltar à cidade, de onde fugiram, nalguns casos, há 11 anos. [Ver vídeo da ruptly.tv]
Muhammad al-Hussein al-Badour e Muhammad al-Younis disseram à TeleSur que estiveram oito anos longe da sua terra, mas mostraram-se felizes por poderem voltar a casa e determinados a restaurar aquilo que foi destruído pela guerra terrorista contra o seu país, promovida pelos EUA, várias potências ocidentais, países do Golfo, Turquia e Israel, entre outros.
De acordo com Hussein Makhlouf, ministro sírio da Administração Local, cinco milhões de deslocados internos e um milhão de refugiados no estrangeiro regressaram às suas casas desde 2018, graças ao empenho governamental.
Em simultâneo, as autoridades sírias têm denunciado reiteradamente que as medidas coercivas unilaterais impostas ao país pelos EUA e aliados dificultam a criação de condições para o regresso dos refugiados a casa.
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