Camionistas começaram neste fim-de-semana uma greve por tempo indeterminado em Hama e Homs, a que chamam «greve da dignidade», a fim de defenderem os seus direitos contra o que designam por «decisões injustas», refere o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (SOHR).
Os grevistas exigem a reactivação de gabinetes, nas fronteiras sírias, para agendamento de passagem e para troca de moedas, por entre acusações de corrupção e favoritismo nos gabinetes provinciais. Exigem também a demissão do ministro dos Transportes e da autoridade para a travessia de fronteiras terrestres e marítimas, nomeados pelo primeiro-ministro al-Jolani.
Os manifestantes concentrados na auto-estrada internacional Homs–Tartus e na estrada Homs–Al-Salamiyah, que foram ameaçados de detenção por membros das forças de segurança, numa tentativa de deter o movimento, responderam apelando aos camionistas de outras províncias para se juntarem à greve enquanto as suas reivindicações, fruto do «contínuo desprezo das autoridades pelas suas queixas e direitos», não forem satisfeitas.
A Síria continua a atravessar, segundo o SOHR, «uma crise económica que se agrava», deixando sem alternativas «um largo segmento da população».
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