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|Venezuela

Biden renova a «criminosa política de agressão» contra a Venezuela

Na quarta-feira, o presidente democrata Biden prolongou a ordem executiva 13692, de 8 de Março de 2015, assinada pelo também democrata Obama, que considera a Venezuela «uma ameaça extraordinária».

Mural «chavista» em Caracas
Mural «chavista» em Caracas Créditos / greenleft.org.au

Na «Mensagem ao Congresso», data de 1 de Março, o actual presidente norte-americano, Joseph Biden, anuncia a renovação da ordem executiva que Barack Obama assinou pela primeira vez, há oito anos e desde então sucessivamente renovada, que classifica a Venezuela como «uma ameaça inusual e extraordinária à segurança nacional e à política externa dos Estados Unidos».

Num comunicado emitido esta quinta-feira, o governo venezuelano repudia de forma contundente a nova extensão da ordem executiva, que dá «continuidade à criminosa política agressão contra o povo venezuelano por via da imposição ilegal de medidas coercivas unilaterais».

O executivo de Caracas condena ainda a «afirmação infundada» de que o país caribenho represente algum tipo de ameaça para os EUA.

«Mais ainda quando é evidente que foi a Venezuela o país que teve de enfrentar uma multiplicidade de ameaças, chantagens, agressões e ataques que violam os direitos humanos de todo o povo venezuelano», denuncia a nota, sublinhando que isto viola «as normas estabelecidas no direito público internacional» e constitui «um crime contra a humanidade».

Com esta extensão da «política errática da Casa Branca, um governo que se vangloria de defender os direitos humanos e os princípios da democracia mais não faz do que revelar, uma vez mais, o seu carácter autoritário, cruel e mentiroso», bem como a «sua falta de respeito pela soberania e a autodeterminação dos povos», acusa o documento.

Sublinhando que conduz as relações internacionais sob os princípios da solidariedade entre os povos e da diplomacia da paz, o governo venezuelano afirma que a soberania do país é «inabalável» e que «nenhuma agressão, por maior que seja, vergará a vontade democrática do seu povo».

As autoridades venezuelanas têm denunciado, ao longo dos anos, o impacto das sanções impostas pelos EUA ao país sul-americano e ao seu povo.

Em Agosto de 2021, a então vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, anunciou que o seu país entregara no Tribunal Penal Internacional (TPI) um relatório contendo provas dos danos causados pelas sanções norte-americanas ao povo venezuelano.

Nesse mesmo ano, a relatora especial da ONU sobre medidas coercivas unilaterais, Alena Douhan, desmontou o argumento comummente usado pela Casa Branca de que as sanções visam o «regime de Maduro» (que não é do seu agrado e não lhe interessa), mas não a população.

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