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|Síria

Aumentam os protestos no Noroeste da Síria contra grupo terrorista

Em certas zonas das províncias de Idlib e de Alepo, as mobilizações intensificam-se contra o líder da HTS, Abu Mohammad al-Julani, e os seus militantes, que têm efectuado buscas e detenções.

Os protestos em áreas controladas pelo grupo terrorista HTS, na região de Idlib, têm-se intensificado, promovidos por «activistas mediáticos» 
Os protestos em áreas controladas pelo grupo terrorista HTS, na região de Idlib, têm-se intensificado, promovidos por «activistas mediáticos» Créditos / The Cradle

«Activistas» têm recorrido às redes sociais para organizar manifestações contra o líder da Hayat Tahrir al-Sham (HST), Abu Mohammad al-Julani, revelou ontem a Al Mayadeen, precisando que os protestos duram há dias.

De acordo com a fonte, trata-se de uma resposta a sucessivas campanhas de detenções, saques e buscas levadas a cabo pelos militantes da HTS nas zonas que controlam.

Os membros da HTS, antes conhecida como Frente al-Nusra, filiada na Al-Qaeda, dispersaram várias mobilizações nas imediações de al-Dana, no Norte da província de Idlib, e abriram fogo contra os manifestantes num dos postos de controlo.

Na quinta-feira, uma manifestação de grandes dimensões teve lugar em Sarmada, também no Norte da província que continua parcialmente sob controlo dos terroristas.

Segundo indica a Al Mayadeen, participaram no protesto famílias da província vizinha de Hama, que se sentaram na rotunda da cidade, exigindo que al-Julani libertasse várias pessoas detidas «sem justificação».

No entanto, como noutras ocasiões, os homens armados dispersaram o ajuntamento, prenderam alguns manifestantes e destruíram equipamento fotográfico utilizado para registar o protesto.

De acordo com a Al Mayadeen, os «activistas» têm estado a apelar à intensificação dos protestos contra a Hayat Tahrir al-Sham – organização terrorista que goza de apoio ocidental e turco, controlando uma parte do Noroeste da Síria desde 2015 –, para que o mundo veja a repressão que exerce sobre os civis e a pobreza em que estes vivem.

O «activismo mediático» apoiado pelo Ocidente em Idlib

O «activismo mediático» em zonas controladas pelos terroristas da HTS existe desde o início da guerra imposta à Síria, tendo gozado de financiamento de ONG ligadas aos EUA e à União Europeia para criar aquilo que ficou conhecido como Comités de Coordenação Local (CCL), revela o portal The Cradle.

Então, eram criados perfis no Facebook e canais no YouTube com o objectivo de organizar protestos anti-governamentais, indica a mesma fonte, acrescentando que muitos dos membros da Irmandade Muçulmana que integravam esses CCL acabaram por ir fazer «activismo armado» em grupos como o Daesh, a Frente al-Nusra e o Exército Livre Sírio.

Bens e investimentos investigados na Turquia

Em registo exclusivo, fontes disseram recentemente ao canal pan-árabe Al Mayadeen que as autoridades turcas estão a investigar bens e investimentos, em diversas cidades da Turquia, que suspeitam pertencer na totalidade ou parcialmente a al-Julani.

O líder do grupo terrorista terá investido em vários negócios, sobretudo nas áreas do turismo e da indústria, com um valor de 100 milhões de dólares.

As mesmas fontes revelaram que o líder do grupo terrorista na Síria tem ligações a algumas figuras do governo de oposição que residem na Turquia e que movem os bens de al-Julani.

Em Fevereiro deste ano, um diário libanês revelou que os EUA e o Catar apoiavam um plano para «legitimar» al-Julani e permitir que a HTS assumisse o controlo total da economia no Norte da Síria.

À frente de uma coligação apoiada por EUA, Turquia, Catar e Arábia Saudita, a Hayat Tahrir al-Sham, filiada na Al-Qaeda, assumiu o controlo da província de Idlib em 2015.

Recentemente, o Exército Árabe Sírio, em conjunto com a Força Aérea Russa, tem infligido pesadas perdas ao grupo terrorista, em bombardeamentos contra sedes e armazéns de armas e munições que duram há cerca de uma semana e que se seguem a vários ataques de extremistas com drones contra localidades até agora consideradas seguras, onde foram mortos quatro civis, dois deles menores.

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