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Ataques aéreos sauditas continuam a matar civis no Iémen

Pelo menos 20 civis morreram na sequência de um bombardeamento efectuado por caças sauditas na província de al-Jawf, no Norte do Iémen, esta quinta-feira.

Uma criança iemenita passa no meio de destroços de casas destruídas por um dos bombardeamentos da coligação liderada pelos sauditas (imagem de arquivo)
Uma criança iemenita passa no meio de destroços de casas destruídas por um dos bombardeamentos da coligação liderada pelos sauditas (imagem de arquivo) Créditos / Middle East Monitor

A cadeia de TV em língua árabe al-Masirah, citando fontes locais, informou que os aviões de combate atacaram três viaturas que seguiam numa estrada da área desértica de Sha’ab al-Haradh, no distrito de Khabb wa ash Sha'af, provocando a morte a pelo menos 20 pessoas.

De acordo com o governador da província de al-Jawf, as vítimas mortais são na sua maioria mulheres e crianças, refere a PressTV.

Nas últimas semanas, a província de al-Jawf tem sido alvo de vários ataques aéreos, por parte da coligação liderada pelos sauditas, em que foram mortos civis. O mais grave ocorreu em meados de Julho, quando caças sauditas atacaram um casamento da tribo iemenita Bani Nouf, no distrito de al-Hazm, matando pelo menos 25 pessoas.

Apesar de ter declarado um cessar-fogo no início de Abril devido à pandemia de Covid-19, Riade mantém a intensa campanha de agressão, com ataques em várias partes do Iémen. Só ontem foram registados outros três ataques: na província de Sa'ada, na cidade costeira de Hudayda e nas imediações da cidade de al-Durayhimi (na província de Hudayda).

População civil está a pagar um elevado preço pela agressão de Riade

A guerra de agressão saudita contra o Iémen, iniciada em Março de 2015 e apoiada pelo Ocidente, tinha como objectivo declarado suprimir a resistência do movimento Huti Ansarullah e recolocar no poder o antigo presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi, aliado de Riade.

Desde então, a brutal intervenção militar provocou grande destruição em zonas residenciais e arrasou quase inteiramente as infra-estruturas civis do país, incluindo hospitais, escolas, fábricas, sistemas de captação de água e centrais eléctricas.

A população iemenita tem sido particularmente afectada pela fome e por doenças como cólera, difteria, sarampo e dengue – uma situação que é agravada pelo bloqueio naval imposto pela coligação agressora.

No final de Julho, o Ministério iemenita da Saúde alertou que há milhares de doentes em risco de vida como consequência desse bloqueio, que não permite a entrada no país árabe de medicamentos nem de material para reparar equipamento médico antigo.

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