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|precariedade

Uber Eats e Glovo recusam celebrar contratos com trabalhadores

A Uber Eats e a Glovo rejeitaram, no Ministério do Trabalho, vir a realizar contratos com os seus distribuidores, denuncia o Sindicato da Hotelaria do Norte. Condições são de extrema precariedade.

O Sindicato da Hotelaria do Norte denuncia que os trabalhadores da Uber Eats e da Glovo estão «contratados ilegalmente a recibo verde» e sublinha as «condições de vida e de trabalho» que enfrentam
O Sindicato da Hotelaria do Norte denuncia que os trabalhadores da Uber Eats e da Glovo estão «contratados ilegalmente a recibo verde» e sublinha as «condições de vida e de trabalho» que enfrentam Créditos / El Confidencial

Em comunicado, o Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN) explica que, na sexta-feira passada, a seu pedido, foram realizadas reuniões no Ministério do Trabalho com as multinacionais Uber Etas e Glovo, «para exigir que estas empresas celebrem contratos individuais de trabalho com estes trabalhadores e reconheçam os direitos da contratação colectiva em vigor».

Segundo o sindicato, que nos últimos meses tem realizado várias acções de apoio aos distribuidores destas empresas, ambas «multinacionais recusaram a celebração de contratos», pretendendo «manter estes trabalhadores como prestadores de serviços», ou seja, na actual precariedade extrema.

No documento, o Sindicato da Hotelaria do Norte reitera que os estafetas em causa são, de facto, «trabalhadores por conta de outrem, já que desenvolvem a sua actividade em local determinado pelas multinacionais (zona), usam equipamentos e instrumentos de trabalho das empresas (plataforma eletrónica e mochila), têm um horário pré-definido e recebem uma contrapartida do seu trabalho (valor pago por cada entrega).

Nesse sentido, a estrutura sindical reafirma que não vai desistir das suas propostas e exigências com vista à regularização e melhoria das condições de trabalho dos distribuidores, motivo pelo qual vai requerer «a presença de todas as empresas numa nova reunião no Ministério do Trabalho».

As estimativas do sindicato apontam para a existência de «mais de mil trabalhadores» a nível nacional que «trabalham todos os dias, de segunda a domingo, sem dias de descanso, sem seguro contra acidentes de trabalho, sem salário mínimo garantido, sem férias, subsídio de férias ou subsídio de Natal».

Além disso, o sindicato denuncia que «há trabalhadores que trabalham para as empresas parceiras da Uber Etas na completa ilegalidade, entregam as refeições em nome de outros prestadores ou empresas, clandestinamente, sem carta de condução, dormem em locais sem condições mínimas de habitabilidade, sem as mínimas condições de higiene, recebem valores miseráveis que dão asseguram uma vida com dignidade».

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