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|Uber Eats

Entrega de refeições ao domicílio é nova forma de exploração

Segundo um levantamento realizado pelo Sindicato da Hotelaria do Norte, as condições dos trabalhadores de plataformas como a Uber Eats e a Glovo são muito piores que as garantidas por outras empresas.

O sindicato denuncia que, após pagarem os impostos, «resta-lhes uma miséria que não dá sequer para tomarem as suas refeições diárias»
O sindicato denuncia que, após pagarem os impostos, «resta-lhes uma miséria que não dá sequer para tomarem as suas refeições diárias»Créditos / Sindicato da Hotelaria do Norte

A situação dos trabalhadores das empresas que entregam as refeições ao domicílio encomendadas nas diversas plataformas, designadamente das multinacionais Uber Eats e Glovo, «são muito piores que as garantidas pelas demais marcas, designadamente a Pizza Hut e Telepizza», revela o Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN) num comunicado.

O sindicato, que já solicitou a intervenção urgente da Autoridade para as Condições de Trabalho, denuncia que estes trabalhadores são «obrigados a conduzir a motorizada com a mochila agarrada ao próprio corpo», ficando mais vulneráveis em caso de acidente. Por outro lado, admite ficar em causa também a qualidade do serviço.

«Estes trabalhadores estão todos contratados a recibo verde, não têm seguro contra acidentes de trabalho, não têm salário mensal garantido, não é garantida a alimentação em espécie nem recebem subsídio de alimentação, não têm folgas nem férias pagas, não recebem subsídio de férias nem subsídio de natal», lê-se no texto.

Para além desta precariedade, o sindicato denuncia a existência de «trabalho ilegal clandestino», sublinhando que estes trabalhadores «ficam sem qualquer protecção social em caso de doença, acidente de trabalho, desemprego ou reforma».

«Estas novas empresas devem assegurar condições iguais ou similares às demais empresas que operam no mercado, que por sua vez já oferecem condições de trabalho muito más», considera.

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