«Depois de diversas lutas dos trabalhadores da Transtejo, a administração/Governo apresentaram uma proposta no sentido de responder às reivindicações sindicais para o ano de 2021, que, não sendo aquilo que os trabalhadores desejavam, tem ganhos importantes e melhora o ponto de partida para a negociação de 2022», revela, em comunicado, a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN).
Desta forma, e tal como tinham afirmado em Novembro, tendo em conta esta nova posição, a greve marcada para o período de 20 a 23 de Dezembro foi suspensa.
Os trabalhadores da Transtejo, juntamente com os da Soflusa, fizeram várias greves parciais durante este ano, a última das quais em 21 de Setembro, devido a falhas nas negociações salariais entre a administração (comum às duas empresas) e os sindicatos.
A mais recente greve parcial aconteceu entre 8 e 12 de Novembro, durante três horas por turno, tendo abrangido vários sectores durante a semana e culminado com todas as categorias profissionais em greve no último dia.
As reivindicações dos trabalhadores são relativas a este ano e «podem ser suportadas pelos orçamentos da empresa e do Estado», pelo que a situação entretanto criada pelo chumbo da proposta do Orçamento do Estado no Parlamento e a marcação de eleições legislativas «não inviabilizam situações, basta haver vontade do Governo», referiu o sindicato.
A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável por ligar o Barreiro à capital.
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