Os trabalhadores das duas empresas (com uma administração comum), que fazem as ligações fluviais entre a denominada Margem Sul (do Tejo) e Lisboa, apresentaram a 5 de Maio um pré-aviso de greve de duas horas por turno, contra o facto de a empresa manter a sua posição de «aumento de 0%» nas negociações salariais.
Segundo Paulo Lopes, dirigente da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), apenas «saíram os barcos dos serviços mínimos estipulados», adiantando que a adesão esteve perto dos 100%.
Segundo nota de balanço divulgada pela federação, a greve foi «um primeiro sinal da grande determinação dos trabalhadores destas duas empresas», de que não aceitam a desvalorização dos salários face à subida do salário mínimo nacional, e de que continuarão a lutar «pela melhoria do serviço prestado aos utentes».