A falta de trabalhadores não docentes no agrupamento é uma evidência. A denúncia é feita pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA/CGTP-IN), acrescentando que essa mesma falta leva ao esgotamento dos trabalhadores não docentes, a uma falta de vigilância e ao bom acompanhamento das crianças e jovens do agrupamento. Segundo o STFPSSRA, foi colocada por escrito a questão à Câmara Municipal da Amadora e à Direcção do Agrupamento. A primeira refugiou-se na «Portaria de Rácios»; a segunda, nada disse.
A maior parte destes trabalhadores ganha pouco mais do que o salário mínimo nacional e vive numa situação de grande precariedade. Há muito que são reivindicados melhores salários, a efectivação do direito à formação profissional, a reversão do processo de municipalização, a exclusividade de funções, a revogação do SIADAP e a sua substituição por um modelo justo de avaliação sem quotas, a revisão da portaria dos rácios, a integração nos mapas de pessoal de todos os trabalhadores em situação precária, e a criação de carreiras especiais, entre outras reivindicações.
O pessoal não docente é um dos pilares da Escola Pública, parte integrante da comunidade educativa e um elemento fundamental para o bom funcionamento de todo e qualquer estabelecimento de ensino. São estes trabalhadores que todos os dias garantem que a escola seja um espaço seguro, organizado e funcional.
A falta de respostas da Câmara Municipal da Amadora e da Direcção do Agrupamento não deixou alternativa aos trabalhadores não docentes, que exigem respeito pela sua actividade profissional. Reivindicam, também, que a autarquia contrate acima da «Portaria de Rácios» e que a Direcção do Agrupamento seja uma voz activa nesse sentido.
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