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|aumento dos salários

Trabalhadores do SUCH em greve no fim de Agosto

Os trabalhadores do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) vão fazer greve nos dias 27 e 28 de Agosto devido à recusa de aumentos salariais por parte da administração. 

Concentração dos trabalhadores em frente aos escritórios do SUCH, no Porto. Foto de arquivo
Concentração dos trabalhadores em frente aos escritórios do SUCH, no Porto. Foto de arquivoCréditos / Sindicato da Hotelaria do Norte

A Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN) esclarece num comunicado que, depois de se ter comprometido a apresentar uma proposta de aumentos salariais, a administração do SUCH recusou abordar o assunto esta quarta-feira. 

Em causa estava a revisão do Acordo de Empresa (AE), cuja proposta foi apresentada ao SUCH em Novembro de 2019. Na reunião do dia 12, a terceira de negociações, a Fesaht foi surpreendida com a postura da administração do SUCH, de recusar discutir «qualquer proposta que implique despesas».

A Federação frisa que esta decisão «é uma afronta aos trabalhadores», tendo em conta que «a esmagadora maioria» recebe apenas o salário mínimo nacional.

Com esta posição, adianta, «o SUCH recusa também a compensação complementar decidida na Assembleia da República para os trabalhadores do SNS [Serviço Nacional de Saúde]», recordando que os trabalhadores do SUCH foram equiparados aos funcionários públicos, designadamente aqueles que trabalham nas cantinas, lavandarias, resíduos e manutenção hospitalar.

A negociação imediata do Acordo de Empresa para 2020 e aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores, com retroactivos a 1 de Janeiro, e o pagamento do subsídio de risco de 7% são algumas das reivindicações, a que se junta, entre outras, o reforço de pessoal. 

A Fesaht denuncia condições de trabalho «horríveis e violentas» devido à falta de funcionários, mas justificadas também pelas «condições obsoletas» dos equipamentos e instalações, e a ausência da protecção devida e testes de despistagem da Covid-19. 

A estrutura sindical critica ainda o facto de a administração do SUCH «não dar ouvidos» aos trabalhadores e seus representantes, apesar das lutas desenvolvidas em todas as unidades a nível nacional, salientando que «não tem condições mínimas para continuar a dirigir este serviço comum dos hospitais». 

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