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Trabalhadores do El Corte Inglés vítimas de assédio

Trabalhadores do El Corte Ingés realizaram, sábado passado, uma acção de protesto em frente à loja de Vila Nova de Gaia, onde denunciaram os «atropelos aos seus direitos» e exigiram da administração uma «posição séria na mesa das negociações» no que diz respeito ao caderno reivindicativo apresentado.

Trabalhadores do El Corte Inglés concentrados junto à loja de Vila Nova de Gaia, 16 de Setembro de 2017
Trabalhadores do El Corte Inglés concentrados junto à loja de Vila Nova de Gaia, 16 de Setembro de 2017Créditos / União dos Sindicatos do Porto

Num comunicado distribuído aos clientes durante uma concentração junto à loja de Vila Nova de Gaia, no passado dia 16, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) acusa a empresa de «bater o recorde de vendas» – 18 milhões de euros em 2016 em Portugal – e investir milhões de euros nas lojas, mas não fazer «nada» para melhorar as condições dos trabalhadores.

Os trabalhadores denunciam que a empresa tem procedido a aumentos discriminatórios de 1,5%, em 2017, que «em salários tão baixos, são migalhas», e sublinham que o subsídio de alimentação «é vergonhoso e não é aumentado desde 2001».

O comunicado refere que os trabalhadores «nem têm direito a sapatos no fardamento», sendo no entanto obrigatório adquirir «um tipo de calçado nas condições exigidas pela empresa», para além de não haver direito a seguro de saúde para todos, «apenas para as chefias».

No El Corte Inglés, «os trabalhadores continuam à espera de aumentos de salários que melhorem o seu poder de compra, de uma sala de descanso, de respeito pelo direito às pausas, de poderem ir à casa de banho quando necessitam, de beber água sem serem perseguidos pelas chefias, de melhores detectores de alarmes/notas falsas», refere o comunicado distribuído.

Os trabalhadores queixam-se ainda de os objectivos das vendas serem cada vez maiores, «impossíveis de atingir», afirmando que a empresa o faz propositademente para pagar menos comissões. Acrescentam que «são instaurados processos disciplinares abusivos e falsos», que «denigrem a imagem dos trabalhadores e provocam um ambiente de terror e opressão», sublinhando que muitos estão «com problemas psicológicos e de baixa».

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