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Trabalhadores de hiper e supermercados em greve no Dia do Trabalhador

Os trabalhadores da grande distribuição, comércio e serviços marcaram greve para o 1.º de Maio, com o objectivo de exigir o direito ao feriado, aumentos salariais e melhores condições de trabalho.

Salários na grande distribuição roçam o salário minímo nacional, apesar dos elevados lucros das empresas
Salários na grande distribuição roçam o salário minímo nacional, apesar dos elevados lucros das empresasCréditos

Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) afirma que o Dia do Trabalhador será, conforme os anos anteriores, um momento de luta no sector por melhores condições de trabalho, estando previstas acções de protesto em todo o País.

No pré-aviso de greve, que abrange todo o sector, os trabalhadores do comércio e serviços exigem o aumento dos salários para todos, o fim da precariedade e dos horários desregulados, o pagamento dos feriados com o acréscimo de 100% e o encerramento do comércio no 1.º de Maio e em todos os domingos e feriados.

O CESP sublinha que já entregou o pré-aviso de greve à Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), representante das principais empresas do sector, como o Pingo Doce, Continente, Jumbo e Minipreço. A APED tem sido acusada de bloquear as negociações do contrato colectivo de trabalho (CCT), num processo que dura há 31 meses, exigindo a retirada de direitos e a aceitação do banco de horas.

Os trabalhadores da grande distribuição exigem o aumento geral dos salários num mínimo de 40 euros, de forma a repor o poder de compra perdido desde 2010, o fim da tabela B, que prevê menos 40 euros de salário em todos os distritos, excepto Lisboa, Porto e Setúbal, a progressão automática dos operadores de armazém até ao nível de especializado, entre outras reivindicações.

De entre as cadeias da grande distribuição, o CESP destaca também que «têm greve específica os trabalhadores do Auchan [que detém a marca Jumbo], do Pingo Doce/Jerónimo Martins, da Sonae, da Dia/Minipreço, para exigir a resposta aos cadernos reivindicativos apresentados para 2019 e a negociação do CCT.

No mesmo comunicado, o CESP denuncia os comportamentos que as empresas de distribuição «já estão a ter, uma vez mais, de pressão e tentativa de intimidação dos trabalhadores», bem como as empresas que estão a organizar «lanches, almoços e festas» dentro dos supermercados para «comemorar» o Dia do Trabalhador ao invés de encerrarem e respeitarem o direito dos trabalhadores ao feriado com as famílias.


Com agência Lusa

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