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Trabalhadores da PT/MEO continuam em luta

«A luta não vai de férias» é o mote dos trabalhadores da PT/MEO, que continuam a protestar contra a tentativa da multinacional Altice em efectuar «despedimentos encapotados» de mais de uma centena de trabalhadores através de transmissões de estabelecimento ilegais. Amanhã há protesto em Aveiro.

Concentração dos trabalhadores da PT no Edifício Tenente Valadim, no Porto. 28 de Julho
Concentração dos trabalhadores da PT no Edifício Tenente Valadim, no Porto. 28 de JulhoCréditos / Agência LUSA

Depois da greve e da manifestação realizadas dia 21 de Julho, com adesão massiva dos trabalhadores da PT, foram agendadas novas acções de protesto.

Um comunicado das organizações representativas de trabalhadores da PT Portugal (Comissão de Trabalhadores e sindicatos) dá conta das conclusões de um plenário realizado no dia 26 de Julho, onde foi feito um balanço do dia de greve e foram marcadas novas iniciativas.

Nesta reunião foi decidido, entre outras questões, que «todas as semanas haverá pelo menos uma iniciativa com visibilidade pública», para além da solicitação de uma reunião com a presidente da empresa, Cláudia Goya, e a insistência na necessidade urgente de reunião com o primeiro-ministro.

Ao mesmo tempo, os sindicatos dão a orientação aos trabalhadores para que não assinem documentos apresentados pela empresa, devendo solicitar cópia dos mesmos e aconselhar-se com o gabinete jurídico do sindicato.

No seguimento destas conclusões, decorreram na semana passada plenários e concentrações na PT no Porto e em Setúbal, e amanhã estão agendados para Aveiro.

O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, participou na concentração do Porto realizada no dia 28 de Julho, que contou com a participação de centenas de trabalhadores à entrada das instalações na Tenente Valadim, sublinhando em declarações à imprensa que deve haver uma reversão da transmissão de estabelecimento.

«A Altice não vive acima da lei»

Arménio Carlos lembrou que, depois da saída de 37 trabalhadores, cerca de 155 estão em situação de transmissão de estabelecimento e entre 100 e 200 estão sem tarefas atribuídas, acusando a Altice de fazer «tortura psicológica» para, «pelo desgaste, conseguir a saída dos trabalhadores da empresa».

«A Altice não vive acima da lei. Já solicitámos ao Governo que tenha uma intervenção directa. Não basta dizer que envia [o caso] à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT)», defendeu o secretário-geral da CGTP-IN.

Os trabalhadores consideram que a figura de «transmissão de estabelecimento», usada para transferir trabalhadores da PT para outras empresas do grupo e para empresas parceiras, como a Visabeira, é uma forma de «despedimento encapotado».

Na acção realizada na última sexta-feira, no Porto, a delegação da CGTP-IN foi impedida de entrar nas instalações da PT Portugal para contactar com os trabalhadores.

«A Altice, com esta atitude, está a demonstrar uma posição que não é de força. É de fraqueza, é de medo. Sabe perfeitamente que a nossa visita aqui hoje iria confirmar que continuam a estar aqui os trabalhadores que foram envolvidos na transmissão de estabelecimento, a ocupar os mesmos postos de trabalho, a corresponder às mesmas necessidades de serviço e a confirmar que há uma fraude e que essa fraude se mantém», denunciou Arménio Carlos em declarações aos jornalistas, lembrando que os sindicatos da CGTP-IN informaram a Altice antecipadamente, e como a lei estabelece, de que uma delegação iria contactar os trabalhadores.

Segundo o secretário-geral da Intersindical, a ACT foi informada da situação, bem como o Ministério do Trabalho e da Segurança Social e vários membros do Governo.

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