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|precariedade

Trabalhadores da Plural vão fazer greve pelas 8 horas

Os trabalhadores da Plural Entertainment, que produzem as telenovelas da TVI, vão fazer greve de 4 a 10 de Dezembro pela redução do período normal de trabalho, entre outras reivindicações. 

O CENA-STE lembra que a redução do horário de trabalho é «fundamental» para conciliar as esferas profissional e familiar
O CENA-STE lembra que a redução do horário de trabalho é «fundamental» para conciliar as esferas profissional e familiarCréditos / Emav

O Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos (CENA-STE/CGTP-IN) denuncia em comunicado que, apesar de trabalharem num sector que «movimenta milhões», os funcionários da Plural Entertainment, que integra o grupo Media Capital, «não estão a ser valorizados nem respeitados naquilo que são os seus direitos laborais». 

A encabeçar a lista de reivindicações surge a redução do período normal de trabalho (PNT). Como tal, a paralisação que se inicia amanhã assume a forma de greve às horas que excedam as oito horas de trabalho em cada um dos turnos e equipas.  

«Durante a maioria dos dias da semana, do mês e do ano», estes profissionais, com diferentes tipos de formação académica e, em muitos casos, com vários anos de experiência na sua função, trabalham 11 horas, que, adianta o sindicato, a empresa justifica com o pagamento do subsídio de isenção de horário de trabalho (IHT).  

Ou seja, «entende a empresa que a única coisa a respeitar são as 11 horas de descanso entre dois dias de trabalho», o que «nem sempre é cumprido, porque por vezes se passam as 11 horas de trabalho diário no período das gravações», sem contar com deslocações e tarefas que «não terminam no fim do dia de gravações». 

O CENA-STE realça que «não pode ser aplicado» este tipo de IHT já que as funções dos trabalhadores da Plural «não requerem disponibilidade total para a empresa e porque o seu PNT devem ser as oito horas diárias».  

A par da redução do horário de trabalho, os trabalhadores exigem aumentos salariais, «que não ocorrem há cerca de oito anos», a integração nos quadros dos que, «de forma regular e consecutiva», trabalham nos diferentes projectos, o fim dos falsos recibos verdes, o pagamento das horas nocturnas e, entre outras reivindicações, a criação de condições de trabalho em segurança. 

O sindicato denuncia ainda que «todo o sector» do audiovisual «continua a trabalhar afastado de muitas das normas mais elementares do Código do Trabalho, originando condições de trabalho que colocam até em risco a segurança e saúde física e mental dos trabalhadores».  

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