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Trabalhadores da Pizza Hut recusam alteração de horários

O grupo detentor da Pizza Hut, que pretendia antecipar, no dia 1 de Janeiro, a abertura das lojas e da distribuição ao domicílio em seis horas, foi obrigado a recuar perante a pressão dos trabalhadores, que ameaçavam com greve.

O Sindicato da Hotelaria Norte recusa negociar com Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal e exige negociar directamente com o grupo.
O Sindicato da Hotelaria Norte recusa negociar com Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal e exige negociar directamente com o grupo.Créditos / CGTP-IN

Em nota de imprensa, o Sindicato da Hotelaria do Norte afirma que o grupo Ibersol – detentor da Pizza Hut no sector ibérico – comunicou ao sindicato a decisão de recuar e que vai manter o horário dos anos anteriores.

Os trabalhadores da empresa opuseram-se à alteração de horários nas lojas da Pizza Hut e da respectiva distribuição ao domicílio, das 18 horas para as 12 horas, no dia 1 de Janeiro, já que «a sua vida pessoal e familiar seria muito alterada». O sindicato também rejeitou a imposição e solicitou uma reunião urgente directamente com a empresa.

O sindicato afirma que este é só um entre os muitos abusos praticados pela empresa, que, por exemplo, «não assegura condições de segurança das motas e capacetes», «não paga trabalho suplementar devido», «impõe um clima de pressão e assédio laboral», «altera sistematicamente de um dia para o outro os horários de trabalho sem consulta prévia», «não faz progredir na carreira os trabalhadores», nem «garante condições mínimas de vida e de trabalho».

Os trabalhadores, em particular os distribuidores, preparavam-se para uma greve no mesmo dia em que apontavam para uma forte adesão, que, segundo o sindicato, esteve por detrás da decisão de recuo do grupo.

No comunicado, o Sindicato da Hotelaria do Norte afirma ainda que «o grupo Ibersol obteve um aumento dos lucros de 21,2% no 3.º trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2016, e teve um lucro neste período de 21,8 milhões de euros», e, portanto, «não precisa de exigir sacríficos aos trabalhadores».

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