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Trabalhadores da Varandas de Sousa avançam para cinco dias de greve

Por melhores salários e condições, os trabalhadores da antiga Sousacamp decidiram, em plenários nos centros de produção de Vila Real e Vila Flor, avançar com o pré-aviso de greve para 10, 11, 12, 13 e 14 de Fevereiro.

CréditosEstela Silva / Lusa

«Esta decisão deve-se à total rejeição da administração em negociar o caderno reivindicativo que os trabalhadores lhe haviam remetido no início de Dezembro passado, e onde constavam as exigências de um aumento salarial digno, a valorização da experiência dos trabalhadores por via da implementação de um justo sistema de diuturnidades, a diminuição do período normal de trabalho semanal para as 35 horas, 25 dias de férias, e a dispensa do trabalhador no dia do aniversário», informou em nota o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura, Indústria, Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB/CGTP-IN).

A Varandas de Sousa, líder nacional e ibérico na produção e venda de cogumelos frescos, renasceu das cinzas da antiga Sousacamp, que, depois de um processo de insolvência iniciado em 2018, foi vendida a uma gestora de capital de risco, num processo que incluiu um perdão da maior parte de uma dívida de cerca de 60 milhões de euros.

Na nota de imprensa, o SINTAB acusa a administração da empresa de continuar «a escudar-se num infinito processo de reestruturação que advém de uma insolvência em que beneficiaram de um considerável perdão de dívida aos contribuintes».

Em Outubro último, lembra a estrutura sindical, a gestão mudou e, referindo-se aos mais de 300 trabalhadores da empresa – «maioritariamente mulheres, mães trabalhadoras, e jovens imigrantes precárias e exploradas» –, disse que «estes "merecem um gestor que reconheça o seu relevante papel no projecto e que saiba desenvolver as suas capacidades", afirmando também ser seu desígnio principal a "valorização das equipas de produção"».

No entanto, nada disto se veio a confirmar na resposta da empresa ao caderno reivindicativo dos trabalhadores, que, denuncia o SINTAB, assenta «numa total desvalorização e completa rejeição de todas as reivindicações, inclusive daquelas cujo peso não se reflecte directamente na vertente económica».

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